Capítulo 119 :

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Arthur fechou sua pasta e encarou Lucas que estava pronto para apagar as luzes e sair da sala.

Lucas: Pai, eu queria agradecer por essa oportunidade. Eu sei que sem você, eu não estaria nessa situação.

Antes que saíssem da sala resolveu que era a hora de agradecer ao homem que realmente tinha lhe dado uma vida, não apenas como pai, mas como homem, como profissional.

Arthur: Não é por ser meu filho que você foi contratado, foi porque você é o escolhido. Mas obviamente, eu como pai, estou ficando louco de felicidade, embora não pude demostrar isso na frente dos outros, mas você sabe disso não sabe? — segurou o ombro do garoto e o olhou seriamente, vendo um sorriso surgir no rosto dele.

Lucas: Você vai se orgulhar muito de mim, pai.

Arthur: E acha que eu não estou orgulhoso agora? Eu sentiria orgulho de você até se me dissesse que queria ser bailarina, garoto. — abriu um sorriso.

Lucas começou a rir e se jogou em cima do pai, se dando conta que não poderia mais fazer aquilo com frequência, uma vez que estava uns oito centímetros mais alto que Arthur, mas sinceramente não se importou, abraçou seu pai como se tivesse cinco anos de idade e foi retribuído com o mesmo carinho e afeto que recebia quando tinha aquela idade.

Arthur: Eu te amo filho.

Lucas: Também te amo pai, obrigado por tudo. — disse ainda abraçado com ele e naquele momento, coisa que nunca tinha acontecido antes, ele sentiu uma vontade extrema de chorar e nunca mais sair de perto do seu pai. E foi nesse momento que percebeu que não era mais uma criança e agora teria que seguir seu próprio caminho. — A mamãe vai ficar uma fera se não embarcarmos logo

Arthur: Você tem toda razão. — soltou o filho e juntos foram encontrar Rodolfo e Júnior que estavam no estacionamento.

Rodolfo: Cem dançarinas? Isso é perfeito! Uma média de cinco mulheres para cada homem! Dessa vez você caprichou hein? — ele gritava no meio do estacionamento quando Arthur e Lucas chegaram.

Júnior estava gargalhando ao lado dele e dando uns pulos. Lucas abriu a boca, entendendo do que eles estavam fazendo, enquanto Arthur demorou um pouco mais de tempo.

Rodolfo: Gui, com você é felicidade na certa! Será a melhor despedida de solteiro do mundo todo. Ficará gravado na história da melhor da melhor festa de despedida de solteiro.

Arthur: Não acredito nisso. — tampou o rosto com as mãos e Júnior continuou rindo. — Isso vai mesmo acontecer?

Júnior: Eu não tenho nada a ver com isso, é coisa do Rodolfo e do Guilherme.

Lucas: Isso não vai prestar. — continuou rindo enquanto via Rodolfo desligar após dar mais algumas instruções como "calcinhas brancas fio dental" e pole dance.

Arthur: Como você planeja fazer uma despedida de solteiro para os dois sendo que estaremos todos juntos em uma casa com nossas mulheres? Hein? Hein? — deu um tapa na cabeça de Rodolfo que revirou os olhos e abriu seu sorriso presunçoso.

Rodolfo: É por isso que você está encarregado de fazer isso. — deu um tapinha no rosto do amigo, que lhe devolveu com outro tapa na mão.

Arthur: Eu? Você acha que eu vou enganar minha filha, minha irmã e minha mulher para levar vocês em uma despedida com cinco mulheres para cada um de nós vestidas apenas de calcinha branca fio dental? — cruzou os braços e arqueou a sobrancelha olhando para os três que estavam lhe fitando com uma expressão que quase o fez rir.

Arthur: O Piloto III 🎡Onde histórias criam vida. Descubra agora