12h50min – 15 de Março – Segunda.
Quando a aula chegou ao fim decidi ficar sentada no degrau da banca conversando um pouco com o Luca e a Malu .
Falamos sobre a nota do trabalho de história. Nós três tiramos boas notas, eu e a Malu tiramos a mesma já que fizemos juntas, e o Luca tinha feito o trabalho com um dos meninos do fundão.
Estamos esperando o Gui que ainda não havia sido liberado da aula. Como morávamos perto, passamos a ir juntos para casa desde que formamos o nosso quarteto.
— Ele não mandou nada e nem ligou, flor? — olho um pouco confusa para a Malu.
— De quem está falando? — pergunto.
— Do Deus Grego da pousada. — ela sorriu maliciosamente e eu neguei com a cabeça.
Na verdade, eu não me surpreendi quando não recebi nada do Matheus. Nem me importei muito, já era esperado que ele não fosse me procurar.
— Cuidado viu, fujona?! É capaz da Malu roubá-lo de você. — Luca provoca a Malu enquanto direciono meu olhar para ele.
— Você está brincando com fogo, garoto. — digo com um sorriso e olho para a minha melhor amiga.
— Ele não faz o meu tipo, prefiro garotos que usam óculos. — ela pisca para o Luca que aproveita para apertar as bochechas dela.
Olho para a saída do colégio e suspiro impaciente. Na boa, cadê o Gui? Não quero ser castiçal... Não sozinha.
Olho para os dois mais uma vez, e eu dou risada da careta que o Luca faz ao ter o cabelo bagunçado pela Malu.
Fico observando os dois se implicarem e não demora muito para que terminem abraçados. Eles vivem se provocando assim, mas parar de enrolar que é bom... Não querem!
Queria ser uma mosca para presenciar o momento que finalmente dessem o primeiro beijo... Pensando bem talvez não fosse uma boa ideia, certeza que vai sair até faísca.
— Maninha? — olho para o meu irmão que tinha acabado de passar pela catraca.
Ele está de mãos dadas com a namorada que sorriu carinhosamente para mim e eu retribuí no mesmo instante.
Um pouco atrás deles está o Nathan que me encara ao mesmo tempo em que arruma o topete. A única ação que me permiti fazer foi a de revirar os olhos para ele e voltar a focar no Léo.
— Aconteceu alguma coisa? — pergunto um pouco preocupada.
— Não pequena. Só queria te avisar que vou ficar no colégio à tarde porque temos um trabalho para fazer. — ele aponta para a namorada, para o melhor amigo, para o Gabriel e para o Guto.
— Entendo, e que bom! — falo animada.
— Como assim que bom? — Léo pergunta indignado. — Está pensando em aprontar?
— Claro que não, apenas vou aproveitar que terei a casa inteira só para mim. — dou de ombros.
— Entendi, vai aproveitar a paz para dormir, né? — ele riu e eu sorri como resposta.
Não posso negar que amo tirar um cochilo à tarde, principalmente quando tenho ela livre, e não tenho tarefas ou trabalhos para fazer.
Eu realmente dormi mal noite passada, tive um pouquinho de dor de cabeça e eu detesto.
Tenho crises de enxaqueca desde sempre, perdi as contas de quantas vezes parei no hospital por conta disso.
Em todos os exames que eu fazia constava sinusite e eu tinha que me entupir de antibióticos.
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Descobrindo o Amor
RomanceOlivia sempre foi considerada como "duff" no colégio em que estudava. Mas, depois de passar as férias no Canadá, ela voltou para o Brasil mais confiante e com uma aparência totalmente diferente da que tinha antes. Desde a sua volta muitas mudanças a...