(Nathan)
Quinze anos depois...
Enquanto a água quente deslizava pelo meu corpo me fazendo relaxar totalmente. Eu abri um sorriso satisfeito por ter conseguido fechar mais um projeto.
Nem acredito que atualmente sou um dos arquitetos naturalistas mais bem pagos de São Paulo. Todos esses anos de esforço, de dedicação e de estresse, muito estresse! Foram finalmente recompensados.
Apesar de tudo que ocorreu nos últimos anos e de alguns momentos terem sido conturbados. Eu não posso deixar de ser grato. Porque é gratificante ter esse reconhecimento.
A minha vontade de ser alguém na vida e a minha ambição, me fizeram alcançar tudo o que eu sempre almejei. Sem precisar da ajuda financeira da minha mãe pra isso.
É sensacional ter a certeza de que me encontrei na profissão que escolhi. Que estou tendo o valor que busquei arduamente dentro da minha área e que conquistei depois de anos...
Eu nunca estive tão feliz: profissionalmente, pessoalmente, amorosamente. Me sinto extremamente completo e realizado.
Levo uma das minhas mãos ao meu cabelo, jogando-o pra trás e enquanto olho para o meu reflexo no box, eu acaricio levemente a minha barba rala.
Posso estar com 34 anos, mas ainda sou um puta gostoso. Minha mulher é testemunha de que os anos só me fizeram bem e os anos não diminuíram o meu convencimento, ao contrário.
Desligo o chuveiro, saio do box e passo a toalha ao redor do meu quadril, a prendendo bem. Observo o vapor que tomou conta do banheiro e olho para a banheira. E acabo abrindo um sorriso enorme, por estar lembrando do sexo gostoso que fiz com a minha esposa dentro da banheira ontem.
Deixo a toalha deslizar pela minha perna e visto minha cueca box branca, seguida pela minha calça cinza de moletom. Jogo a camiseta sobre o meu ombro e penteio meu cabelo com os meus dedos, bagunçando-o em seguida.
— Papai! Papai! — ouço a vozinha afobada da minha filha do outro lado da porta. Em seguida passei a ouvir batidinhas leves na porta também.
— A mamãe precisa de você, papai! — ouvi a voz chorosa do meu garotinho e, isso me deixou em alerta e extremamente preocupado.
Apressei meus passos e abri a porta, olhei para baixo dando de cara com os meus gêmeos, que hoje estão com quatro aninhos. Eles estavam com a ponta do nariz avermelhada e as bochechas estavam tomadas por lágrimas.
O olhar de ambos estava amedrontado e por conta disso, eu olhei na mesma hora para todos os lados, procurando pela mãe deles enquanto eu colocava a minha camiseta.
Thomas levou a sua mãozinha até a minha calça e começou a dar pequenos puxões, me fazendo acompanha-lo pelo corredor do segundo andar.
— Vem rápido, papai! — Aurora envolveu sua pequena mão na minha e me guiou pela escada até o andar debaixo.
Atualmente, moramos em um sobrado, dentro de um dos condomínios da Granja Viana, próximo da nossa família e amigos. Além de ter os gêmeos, eu e a minha esposa também adotamos um cachorrinho e um gatinho em uma ONG conhecida aqui da região.
Quando coloco os meus pés na sala de estar, encontro os nossos animais de estimação ao redor da minha esposa, que está caída no tapete felpudo da sala.
— Ai, merda! Merda! Merda! De novo não. — resmungo com preocupação.
Solto rapidamente a mão da minha filha, afasto com gentileza o Ted e o Boris de perto da minha esposa e me aproximo rapidamente da Olivia.
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Descobrindo o Amor
Любовные романыOlivia sempre foi considerada como "duff" no colégio em que estudava. Mas, depois de passar as férias no Canadá, ela voltou para o Brasil mais confiante e com uma aparência totalmente diferente da que tinha antes. Desde a sua volta muitas mudanças a...