Capítulo 51: Mamãe me fez um gato

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(Olivia)

14h10min – 01 de Agosto – Segunda

Ao entrar em casa e me deparar com o momento intimo que está rolando no sofá, eu decido pregar uma peça no casalzinho dando um susto nos dois.

— Que pouca vergonha é essa aqui? — bato palmas de brincadeira ao ver meu irmão e Isa se pegando calorosamente contra o sofá. Os dois se separaram abruptamente e me olharam constrangidos. — Calma, meus amores! Estou zoando com vocês. Podem continuar a pegação, eu vou até a cozinha para vocês se curtirem mais. — pisquei e caminhei em direção a cozinha.

Antes de entrar na mesma esbarrei com o Ozzy no meio do corredor. Ele ficou tão animado em me ver que deu uma corridinha pela sala para só depois pular nas minhas pernas.

Meu irmão e a Isa que já tinham se recuperado olharam para toda a cena com um sorriso no rosto.

— Eu te amo, carinha! — agacho para ficar na sua altura e o abraço. — Podiam tanto liberar levar bichinhos para o colégio. Você seria meu antiestresse. — murmurei baixinho e recebi lambidas na bochecha. — Espero que tenham te alimentado. — resmunguei e olhei para o meu irmão que me lançou um sorrisinho culpado.

Foi o que pensei.

Léo estava entretido demais para se lembrar de algo, que não fosse o momento quente que estava tendo com a namorada.

— Esqueci completamente, perdão. — ele pediu de forma suplicante.

— De boa, meu leãozinho. — debocho e ele arqueia a sobrancelha.

— Por que desse apelido? — Léo questionou com curiosidade enquanto a Isa mantinha um sorrisinho travesso nos lábios.

— Porque a Isa fez seu cabelo ficar igual ao de um, meu anjo. — meu irmão arregalou os olhos, e antes que eu pudesse ser atingida pela almofada que ele está prestes a jogar em mim, saio correndo para a cozinha.

Quando chego na mesma, paro por um momento na porta e olho com cautela para os convidados.

Por que meu irmão não me avisou sobre isso? Que embaraçoso. Se eu soubesse que estariam aqui eu passaria reto só para não atrapalhá-los.

Eles estavam conversando animadamente enquanto faziam carinho um no outro. Pamela estava fazendo carinho na nuca do Nathan, enquanto ele estava alisando a bunda dela.

Misericórdia. Eu vim parar no inferno.

Que bosta, cara... E agora? Não quero parecer uma empata foda, eu só queria comer.

Quer saber? Por mais que minha barriga esteja protestando para eu alimentá-la, decido que ela pode esperar. Quando começo a me virar para poder sair de fininho, já é tarde demais...

O olhar do Nate se encontrou com o meu, fazendo com que a Pamela notasse a minha presença também. Mantenho meu olhar neutro ao mesmo tempo em que eles sorriem para mim.

— O que faz aqui? — pergunto para a Pam que está nesse momento abraçada ao Nathan.

— Ah, eu... — Pam se interrompe.

Ela nem consegue formular uma frase, já que está visivelmente sem graça. Acabo unindo minhas sobrancelhas em sinal de confusão. E por ela realmente não falar mais nada, sobra para o Nathan me explicar o que diabos está rolando aqui.

— A Pamela estava parada ai fora. Ela disse que não conseguiu te encontrar no final da aula e que queria muito conversar com você. Como o seu irmão, eu e a Isa já estávamos aqui. O Léo deixou que ela entrasse e esperasse por você. — Nathan explica com um sorrisinho animado.

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