(Olivia)
13h30min – 18 de Junho – Sexta
O percurso até a pousada foi repleto de animação e brincadeiras. Passar esse tempo junto com a minha família não tem preço.
Cantamos, rimos, nos implicamos, e tivemos que conter o Ozzy que quase pulou a janela enquanto o carro estava em movimento.
Tudo isso porquê o abençoado queria pegar uma galinha-do-mato que estava no encosto da estrada. Foi uma loucura para alguns, e desesperador para outros. Claramente, fiz parte dos desesperados.
Isso me fez pensar nos meus amigos, se eles tivessem presenciado estariam rindo até agora. Seria ainda mais divertido, pena que eles não estão aqui comigo.
Como será que eles estão? Não faço ideia se está monótono no outro carro, e nem sei se eles estão conseguindo se suportar por lá, mas espero que ninguém tenha matado ninguém.
Bom... Não me sentiria mal se jogassem o Nathan na estrada. Ok, deixa de ser ruim, Olivia!
Se eles fizessem isso ficariam sem motorista, então... Viva o Nathan!
Apesar dele ser um babaca a maior parte do tempo, eu preciso admitir que a atitude dele quando eu estava com dor foi tão surpreendente quanto a atitude que ele teve quando a bicicleta caiu em cima da minha perna.
Posso até dizer que o Nathan ganhou alguns pontos comigo, de menos cem foi para menos oitenta. O que já é alguma coisa, né?
Olhei para o Ozzy em meu colo, e em seguida olhei para o Léo que imediatamente entendeu o meu olhar.
Meu irmão resolveu segurar o Ozzy para que eu pudesse abrir a janela e contemplar a vista. Queria aproveitar o vento no meu rosto. Não me importo se chegarei à pousada com o cabelo bagunçado... Eu só queria curtir.
Estamos passando por Caraguatatuba, e só de ver a imensidão azul na minha frente senti uma paz tomar conta de todo o meu ser.
O início da tarde não poderia estar mais bonito. O céu azul sem nenhuma nuvem, o sol, o canto dos pássaros. Tudo está perfeito!
Não demorou muito para que chegássemos à pousada, e ela é exatamente do jeitinho que eu vi por foto.
As paredes estão pintadas em um tom de verde claro, as janelas eram de madeira branca, e em frente às portas havia espreguiçadeiras. O estacionamento fica próximo da recepção.
A pousada é divida em dois, um lado dela tem uma rampa que da para a piscina, para o salão de jogos, para o restaurante, e para um conjunto de chalés. Enquanto o outro lado, possui uma escada que fica perto da recepção, ali havia mais alguns chalés. E foram eles os escolhidos para nos hospedarmos.
A divisão já tinha sido feita há alguns dias atrás. Minha mãe ficaria com o Ozzy em um quarto e esperaria o Arthur chegar. Meu irmão e o Nathan ficariam em outro. Luca, Gui e Matheus dividiriam um quarto, e eu e as meninas ficaríamos com outro.
O chalé das mulheres ficava no andar de baixo colado com a recepção, e o dos rapazes ficava subindo a escada lateral.
Colocamos nossas coisas nos quartos e fomos aproveitar um pouco, não íamos sair e nem nada, estávamos esgotados por conta da viagem.
Eu como sou curiosa, resolvi conhecer cada canto da pousada. Não fui sozinha, meus amigos foram comigo, assim como o Matheus que não queria se soltar de mim.
Nessa nossa pequena aventura acabamos descobrindo uma escada que dá para o telhado. Eles faziam de lá uma espécie de "solar", tinha algumas espreguiçadeiras, alguns bancos, e tenho certeza que a vista do céu a noite deve ser magnífica daqui.
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Descobrindo o Amor
RomanceOlivia sempre foi considerada como "duff" no colégio em que estudava. Mas, depois de passar as férias no Canadá, ela voltou para o Brasil mais confiante e com uma aparência totalmente diferente da que tinha antes. Desde a sua volta muitas mudanças a...