(Nathan)
02h36min – 15 de Outubro – Sábado
Depois de ter me masturbado no chuveiro como a Olivia sugeriu e, de ter pensado nela em cada segundo que eu me tocava. Eu vim para o quarto do Léo.
A noite está tão abafada que nem o ventilador de teto do quarto está resolvendo e o barulho só se tornava incomodo a cada segundo.
Não aguentava mais virar de um lado para o outro nessa cama e nem ficar com o olhar fixo no teto do quarto. Léo já está dormindo há horas, eu não consegui desligar minha mente até agora. Essa porra não fica no mudo de jeito nenhum.
O que piora tudo é o fato de eu estar com sono, mas não dormir porque meus pensamentos estão girando em torno de uma tampinha.
Uma tampinha que deve estar se divertindo, que deve estar aproveitando o rolê com os amigos, e que nem deve estar se lembrando de mim.
Por que caralhos eu estou pensando tanto na Olivia?
Água. É isso! Eu preciso de alguma distração, mesmo que mínima para poder afastar essa confusão que está na minha cabeça, para poder esquecer como eu me senti com a atitude dela de mais cedo.
Atitude que me surpreendeu e que eu adoraria que se repetisse. Penso, mas logo me repreendo por isso.
Assim que percebo que eu realmente não conseguiria pegar no sono com tanta facilidade - não até ter a certeza - de que a Olivia havia chegado em segurança, eu resolvo descer para beber algo na cozinha.
Apoiei meus cotovelos no balcão e fechei os olhos apreciando o gosto do suco de maracujá. É algo que acalma e pode ser que me ajude a dormir. Sorte a minha ter essa jarra dentro da geladeira.
Estava tão alheio a tudo que estava acontecendo a minha volta, que acabei me engasgando com o suco quando ouvi um estrondo vir da sala. Deixei meu copo sobre o balcão e caminhei apressadamente até o som.
Ao passar pelo banheiro, eu pude ver de relance uma silhueta agachada dentro do mesmo. Isso me fez parar imediatamente na porta e lançar um olhar assustado para a Olivia.
O seu vestido está esparramado em seu lado no chão e ela está levantando a tampa do vaso. Noto o seu corpo coberto só pelo lingerie se curvar para a privada, e ela tentar segurar as traças do seu cabelo.
Puta merda! Ela bebeu?
— Que caralho! — exclamo baixinho ao me aproximar dela calmamente.
— Não, Nate! Sai daqui. — ela choraminga tentando me afastar com as mãos enquanto parece colocar o estômago e o fígado inteiro para fora do corpo.
Me ajoelho atrás da Olivia e puxo suas trancinhas para trás, tirando o elástico da mesma. Assim que seguro todo o seu cabelo, aproveito para acariciar suas costas lhe dando um pouco de conforto.
Afastei o seu cabelo exatamente para que não sujasse, mas o cheiro de carvão está impregnado em seus fios, bem típico de churrasco mesmo.
Com toda certeza ela terá de lavá-lo, e na situação em que se encontra é bem provável que eu tenha que colocá-la embaixo do chuveiro. Se tem algo que me tira a paciência é ter de cuidar de porre dos outros.
Perdi as contas de quantas vezes já tive que acudir a minha mãe, e isso não me trás boas lembranças. Só não entendo... A Olivia não bebe, ela não gosta, não gosta mesmo. Por que ela se submeteria a algo assim por conta própria? Será que deram algo pra ela? Que a fizeram mal?
— Alguém forçou você a beber? — questionei receoso e preocupado, mas quando a Olivia negou com a cabeça, eu soltei um suspiro de alívio. — Você bebeu por que quis? — perguntei com curiosidade e fiquei surpreso quando a Ivy assentiu. — Ok. O que exatamente você bebeu? — pergunto de mansinho quando ela puxa o papel higiênico e assoa o nariz.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Descobrindo o Amor
RomanceOlivia sempre foi considerada como "duff" no colégio em que estudava. Mas, depois de passar as férias no Canadá, ela voltou para o Brasil mais confiante e com uma aparência totalmente diferente da que tinha antes. Desde a sua volta muitas mudanças a...