𝕋𝕣𝕖𝕫𝕖

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📌 5 de dezembro de 2022.

Y U R I

Abrir os olhos e ver minha loirinha dormindo tranquilamente aninhada em meu peito virou uma das melhores cenas da minha vida.

É surreal o quanto parece que tudo tá acontecendo tão rápido mas ao mesmo tempo parece estar indo bem devagar.

A gente tá se conhecendo, se curtindo, ficando. E ao mesmo tempo que tem muita provocação tem também momentos como esse, onde a gente deitou pra dormir e dormiu.

Como eu já disse, não tenho pressa. A Valerie parece nunca ter tido uma relação assim, muito mais que apenas carnal. E eu sou desse jeito, nas relações que tive eu me apeguei com facilidade.

Estamos nos respeitando e respeitando nossas diferenças.

Tá tudo muito incrível e na medida que eu vejo que tá incrível pra ela também, eu sei que estamos indo no caminho para algo.

Também não sei direito o que esse algo significa, mas sendo bem precipitado, espero que seja um namoro. Valerie me encanta e decifrar cada pedaço dela tem sido meu melhor desafio.

— Acorda loirinha. — faço um leve carinho no cabelo de Valerie enquanto ela só se mexe um pouco.

— Vamos neném. — tento outro apelido e dessa vez aperto a cintura dela levemente.

Ela grunhe e franze as sobrancelhas ainda de olhos fechados.

— Só mais um pouquinho, jogador. Por favor. — ela pede fazendo carinho no meu abdômen.

— Não, minha loirinha. Preciso treinar já já. — suspiro ainda olhando pro teto, já que Valerie está com o corpo em cima de toda lateral do meu.

— Só um dia sem treinar não mata ninguém. — ela continua arrastando as unhas levemente em todo meu abdômen.

— Mata sim. Você quer me desconcentrar pra eu não fazer gol no seu time na próxima temporada. — estalo a língua no céu da boca e ela sorri.

O piercing no lábio dela deixa o sorriso ainda mais lindo.

Valerie abre os olhos devagar e viro a cabeça pra olhar pra ela também.

— No meu time tem o Gabigol, ele é foda, como você mesmo disse. Você pode até fazer gol e deslizar mas no final quem decide é ele, fazendo cara de bravo e levantando os braços. — é a vez dela de estalar a língua no céu da boca.

Filha da mãe. Ela não perde uma.

— Ah é? No fim você tá deitada com o cara que desliza e não com o Gabigol. — levanto uma sobrancelha e me afasto um pouco pra olhar pra Valerie. As pernas dela continuam em cima do meu corpo.

— Pra você ver, né? Só porque ele não faz meu tipo. — ela sussurra e eu pisco várias vezes pra acreditar no que ouvi.

— Como é a parada? — tento me afastar mas ela não deixa.

— I see it, I like it, I want it, I got it — ela cantarola a letra de uma música que diz: eu vejo, eu gosto, eu quero, eu consigo.

E eu não duvido disso, Valerie é deslumbrante, o homem que não rende pra ela tá maluco.

— Ah é? — continuo o drama.

— Ultimamente só um jogador faz meu tipo. — ela morde os lábios bem perto do piercing. Valerie não tem ideia do quanto isso me desconcerta. A loira senta na cama e me olha.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora