𝕋𝕣𝕚𝕟𝕥𝕒 𝕖 𝕌𝕞

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Esse capítulo contém mais de uma narração. Atenção.

📌 20 de novembro de 2022

Y U R I

— Vamos? — minha loirinha sai do banheiro surpreendentemente linda.

Alguém pega um balde porque com certeza eu estou prestes a babar. Porra, que mulher PERFEITA.

— Você tá extremamente linda, loirinha. — comento e ela sorri dando uma voltinha na minha frente.

— Gostou? — a loira me olha.

— Cara. Você tá surreal de linda. — continuo com o sorriso idiota no rosto.

Valerie está com o vestido longo branco, com um decote que deixa a tatuagem que ela tem no meio dos seios a mostra.

— Você também tá aceitável, jogador. — ela debocha.

— Só aceitável? — faço um bico de choro e ela sorri revirando os olhos.

— Tá bom. Você merece um elogio melhor. Tá surreal de lindo. — a loirinha imita o jeito que eu falei.

Amo instigar essa versão mais carinhosa dela. Que só vem a tona nos momentos que ela quer e sente confortável. E eu respeito isso.

— Tão fofa me elogiando. — encho a paciência dela.

— Olha que eu não vou elogiar mais. — o bico agora se forma no rosto dela.

Gargalho.

— Vamos, Lili. Vamos. — puxo ela pela mão.

Saímos do quarto e vemos que Tainá e César já esperam por nós.

— Ai que lindossssss. — Tainá bate palminhas.

— Vocês estão lindos também, Tata. — Valerie sorri.

Vem cá, é só comigo que ela é difícil então? Só porque eu sou rival.

— Primeiro programa de casal, animados? — minha irmã pergunta enquanto vamos andando para fora da pousada. A festa tá acontecendo em outro local.

— Eu tô um pouquinho cansada do tanto de coisas que fizemos hoje. Mas tô animada sim. Amo dançar. — Valerie sorri baixo.

— Eu só vou porque vocês querem ir. — entrego e César concorda.

— Tudo pra agradar. — o meu cunhado brinca.

Em poucos minutos chegamos no local. Deve ter umas 80 pessoas aqui. Ou mais.

A música que tá tocando é eletrônica e tem um DJ no palco. Com certeza tem mais homens que mulheres aqui.

Fecho a expressão e procuro uma das mãos de Valerie. Ela me olha sem entender mas não hesita em me dar a mão. Agora estamos andando de mãos dadas.

Algumas pessoas me reconhecem, é nítido pelo olhar, mas ninguém me parou para pedir foto.

Nós quatro andamos até um dos cantos do local. Tainá reservou um local que parece uma área VIP. Aqui tem poucas pessoas.

— Tá tudo bem? — Valerie pergunta no meu ouvido porque a música está um pouco alta.

— Sim, você quer algo? — pergunto e ela assente.

— Queria uma água só, não tô afim de beber. Vou ficar mais cansada e quero aproveitar amanhã. — ela sorri baixo e deixa um beijo estalado em meu rosto.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora