𝕋𝕣𝕚𝕟𝕥𝕒

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📌 20 de dezembro de 2022

V A L E R I E

— Já tá pronta? — Yuri empurra a porta do banheiro onde eu escovo os dentes.

— Quaseeeeee. — o olho pelo espelho.

O jogador está só de short salmão. Impossível não reparar no abdômen trincado.

Ele me abraça pelas costas e nossos corpos se chocam levemente.

— Bom dia, minha loirinha. — Yuri beija meu rosto.

E não, não acostumei com esses carinhos ainda. E nem acho que vou acostumar.

— Bom dia jogador. — sorrio leve.

— Segundo dia no paraíso, vamos aproveitar? — ele abre o sorrisão.

— Banho de maaaarrrrr. — pareço uma criança quando ganha brinquedo novo.

Saímos do banheiro em direção ao quarto e eu visto uma saída de praia.

— Gostei, gostei. Cobriu um pouco tudo que tava a mostra. — meu jogador sorri cínico.

— Você vai colocar uma camisa também? — brinco arqueando uma sobrancelha. Gargalhamos.

Nossas atenções são voltadas para batidas na porta.

— Só tá faltando vocês pra gente sair pro passeio de lancha. — a voz de Maria ecoa.

— Estamos indo. — Yuri responde.

— Sempre somos os atrasados. — constato pro jogador que sorri nasalado.

— É porque perco muito tempo admirando sua beleza. — ele pisca pra mim que reviro os olhos.

— Essa foi até boa. — não aguento manter a postura e sorrio boba.

— Ah qual é, loirinha. Essa foi fenomenal. — o jogador me cutuca com aquela cara de menino arteiro.

— Vamos, Yuri. Vamossssssssss. — abro a porta do quarto admirando o local em seguida.

— QUE DEMORAAAAAA. — Tainá grita bem humorada. Estão todos sentados tomando café.

— Bom dia, gente. — sorrio para todos na mesa.

— Ué. Achei que só faltava a gente pra sair. — Yuri comenta.

— E vocês vão sem comer nada? — Dona Flávia como sempre preza pela nossa boa alimentação. Mãe sendo mãe.

— Ela tem um ponto. — dou razão para a loira.

— Eu nunca ganho com vocês. — ele faz careta e me dá espaço pra sentar na mesa, sentando ao meu lado logo em seguida.

Me preparo para uma boa piadinha sobre ele também nunca ganhar contra o flamengo. Mas assim que puxo ar sou interrompida.

— Sem piadinhas sobre seu time, sua flamenguista. — Yuri me impede e eu o olho indignada.

Um bico se forma no meu rosto e ele ri baixo. A convivência está fazendo ele prever quando vou soltar um deboche.

— Não acredito... Como você sabia? — pergunto baixinho enquanto o restante do pessoal conversa sobre outra coisa.

— Você tá cada vez mais previsível, amor. — ele estala a língua no céu da boca.

— Acho que preciso de mais aulas na escola de deboche do Gabigol. Tenho que aprender novas técnicas. — mordo o piercing no lábio.

Yuri me olha semicerrado.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora