𝔻𝕠𝕫𝕖

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Esse capítulo contém mais de uma narração, atenção.

📌 4 de dezembro de 2022.

V A L E R I E

— Você mediu 3 vezes e as 3 vezes deu 12:7. A minha pressão tá normal, Yuri. — reviro os olhos e ele continua concentrado medindo a minha pressão no aparelho que compramos ontem.

— Vai que na quarta vez tenha alguma alteração. — ele aperta a bombinha novamente.

— Vai dar alterado sim porque eu vou tá bem ocupada tendo de cometer uma agressão a um certo jogador de futebol. — dou leves soquinhos no braço dele.

O jogador tá sentado na minha cama enquanto eu tô a 20 minutos parada sem poder me mexer porque ele cismou que minha pressão pode alterar desde o incidente de ontem.

E sim, ele dirigiu da casa dele até aqui em casa só pra verificar isso.

Minha mãe continua em viagem, as burocracias da empresa e das filiais dela são muitas e desde que meu pai faleceu ela toma conta de tudo isso sozinha.

Aí já viu. A maior parte do tempo é só eu, o Victor e vez em quando a Tânia, uma moça que vem limpar a casa as vezes.

— Sem agressões por aqui, loirinha. Preciso começar a temporada 100%. — Yuri se afasta dos soquinhos.

— Você só vai começar a temporada 100% se vier jogar no Flamengo. — faço uma carinha fofa e ele sorri nasalado.

— Isso aí já não é comigo. — ele dá ombros.

Já pensou, o único defeito dele sumiria. Por favor universo faça isso acontecer.

— Vamos pedir algo pra comer? Tô com fome. — mudo o assunto ao ouvir minha barriga roncar.

— Ninguém aqui nessa casa faz comida não?— o jogador me olha curioso.

— Eu até faço as vezes, mas só quando eu tô com muita força de vontade. E hoje com certeza não é um desses dias. — suspiro baixo.

— E minha sogra? — ele pisca várias vezes com um sorriso sacana no rosto.

— Que sogra, jogador? — não caio na dele.

— A sua mãe, né? Quem mais seria?! — Yuri revira os olhos.

— A minha mãe é muito ocupada. Ela quase não para aqui. — o olho mais séria e ele assente.

— A gente poderia fazer algo pra comer agora. — ele se acomoda melhor na cama.

— Agora? Ai Yuri. — faço manha.

Eu gosto de cozinhar mas só quando eu quero. E hoje talvez não seja um desses dias.

— Por favor, loirinha. Vamos. Eu te ajudo. — Yuri faz beiço e porra, me ganha com facilidade assim. Golpe baixo.

— Tá. Mas vamos ter que ir no supermercado então. Não tem muita coisa aqui porque a gente quase sempre pede comida. — explico e ele assente tal qual criança feliz.

Levanto junto com ele e visto uma camisa do Flamengo, antes disso eu tava só de short jeans e uma regatinha.

Mais uma das camisas que ganhei do Matheus. Lado bom de ser amiga de jogador de futebol.

No meu armário deve ter alguma antiga com o nome do Gerson mas prefiro não usar pra não ter que responder perguntas.

— Você tá caçando sair em página de fofoca toda de flamengo do meu lado sabendo que eu sou jogador do Corinthians. — Yuri comenta com as mãos na cintura.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora