ℂ𝕚𝕟𝕢𝕦𝕖𝕟𝕥𝕒 𝕖 𝔻𝕠𝕚𝕤

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Meta: 180 comentários (emojis e comentários aleatórios serão desconsiderados). Atenção.

📌 5 de janeiro de 2022.

Y U R I

— Já cansou, cara? — ouço a voz de Du Queiroz me zoando enquanto treinamos no campo.

O início da temporada está cada vez mais próximo e eu fico cada vez mais apreensivo. Muitos especulam que minha permanência já está garantida, mas até agora não tive a confirmação, o que eu sei que é estão resolvendo da melhor forma e voltar para Rússia já não é mais um medo tão presente na minha vida.

— Que nada. Me respeita, Eduardo. — provoco o volante.

Hoje acordei sem minha loirinha do meu lado, sem nenhuma das duas. Valerie dormiu na casa dela e Zizi tá com a Thainara.

Depois daqui vou passar em casa e me mandar pra casa da Lili. Não tem condição alguma de dormir mais uma noite sem ela.

Assim que termina o treino me dirijo ao vestiário e tento me arrumar o mais rápido possível com a intenção de chegar em casa logo.

— Eita pressa. Deixa eu adivinhar, sua loirinha? — Guedes senta ao meu lado enquanto eu arrumo minha mochila.

— Ela mesma. — sorrio nasalado.

— Então, falei com a Sindy e ela super amou a ideia da gente marcar um jantar nós quatro. — Roger relembra o que conversamos nos últimos treinos.

Eu acho uma ideia ótima a Valerie se enturmar com a Sindy, isso pode fazer bem pra ela, além da minha família, aqui ela não tem muitas amizades. As que tinha eram companhias de festa e afins.

E o Matheus mora no Rio. Então...

— Que dia, irmão? — indago.

— Pode ser ainda essa semana? Depois de amanhã? — ele me faz arregalar os olhos pela urgência.

— Vou ver direitinho com a Valerie. — sorrio leve.

— Sindy quer que seja o quanto antes porque cada dia a barriga de grávida pesa mais. — ele explica e eu assinto.

— Entendo. Te falo ainda hoje se tá tudo ok o dia. Mas creio que sim. — cumprimento o calvo que sorri amigável.

— Beleza irmão, apressa pra chegar logo até tua loira. — Guedes me faz gargalhar pelo modo que ele fala.

— Diz pra flamenguista que tá na hora de ela voltar aqui no CT. — Gil adentra na conversa.

— Ih, deixa minha mulher, zagueiro. — debocho.

— Ela é divertida, cara. Sem maldade. — ele nega sorrindo.

— Não confio em você não. Em nenhum de vocês!!!! — continuo provocando entre risadas. Tô convivendo demais com a Valerie.

— Vou nessa, até amanhã. — cumprimento o restante do pessoal e saio porta a fora.

V A L E R I E

Depois que eu chorei feito criança do lado de Flávia e ela tentar me consolar, nós fomos pra casa. Lá eu fui muito cuidada e mimada não somente pelo Yuri mas como pela matriarca da família que fez de tudo pra me ver bem.

Minha mãe me ligou umas três vezes mas depois desistiu. Ainda bem. Essa ausência diz mais sobre ela do que sobre mim.

Nem preciso falar do Yuri, né? Chegou do treino quase em desespero. Acho que a mãe dele deve ter ligado pra falar o que aconteceu e ele correu pra cá. Só faltou ele me carregar no colo e me ninar. E ele só não fez, porque eu não pedi.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora