𝕍𝕚𝕟𝕥𝕖 𝕖 𝔻𝕠𝕚𝕤

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Esse capítulo contém mais de uma narração. Atenção.

📌 11 de dezembro de 2022.

V A L E R I E

— Valerie, por favor, me diz que você já tá pronta. — ouço Yuri levantar a voz de dentro do quarto.

— Não tô não. Mas falta pouco. — grito de dentro do banheiro onde estou só terminando de passar uma maquiagem leve.

— Loirinha, sinto muito lhe informar mas ainda não é o dia do nosso casamento. — ele bate levemente na porta.

E toda vez que ele insinua algo mais sério meu estômago revira.

— Como você é engraçadinho, jogador. — debocho. — Pode entrar, já tô terminando. — o vejo abrir a porta devagar.

— Uau. Vamos parar ali no cartório e já aproveitar a vibe. — o jogador para me admirar.

Sorrio nasalado.

— Eu já disse minhas condições pra ser WAG, quero um carro e seu cartão. Pronto, levo a Zizi pra escola e nas horas vagas faço academia. — estalo a língua no céu da boca.

— Só um carro e o cartão? Vamos pro cartório agora. — ele continua com a brincadeira.

Esse clima descontraído me faz esquecer um pouco o fato de que eu estava triste.

— Para de ser bobo. Vamos. Já tô pronta. — sorrio e dou uma voltinha na frente dele.

Yuri bate palmas.

— Que mulher, meus amigos. Que mulher. — não aguento a gargalhada.

— Vamossssss. — saio do quarto e ele vem atrás.

— Vai dormir comigo hoje? — o jogador pede e eu semicerro os olhos pra ele.

Será que ele sentiu a mesma falta que eu? Dormir sozinha me fez sentir tão vazia.

— Só um dia dormindo em casa e você já tá assim, jogador? — debocho.

— Duvido que você não tenha sentido falta também. — ele devolve enquanto vamos em direção a garagem.

Porra, ele me pegou. Óbvio que eu senti. Mas senti saudades do meu cantinho na minha casa.

— Podemos dormir aqui hoje? Sei que tem a Ysis. — lembro da pequena.

— Ela com certeza vai chegar apagada do shopping. Aí deixamos ela lá em casa no quartinho dela, daí dormimos aqui e amanhã de manhã tomamos café lá em casa. Ela nem vai perceber que estávamos fora. E aqui nunca tem nada pra tomar café. — Yuri dá uma ótima solução.

Entro no carro dele no banco do carona.

— Gostei. Então beleza. Só você e sua família pra me fazerem tomar café regularmente. Tinha o costume de pular essa refeição. — suspiro.

Como as coisas estão mudando. E como eu tô gostando de tudo isso.

— É, loirinha. Nada de pular refeições. — ele dá partida no carro.

É só estacionar na casa do Yuri que já vemos Ysis correndo em direção ao carro.

— Eiiii, vai com calma. — o atacante é mais rápido que a pequena e a pega no colo. Maria está observando a cena.

— Oi, Zizi. Tia Lili voltou. — faço carinho no rosto da pequena e ela sorri fofa. Yuri também tá com um sorrisão no rosto.

— Ai que família feliz. Digno de comercial de margarina. Quem vê nem pensa que Valerie é flamenguista doente e que o Yuri joga no Corinthians. — Maria me faz gargalhar.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora