𝕊𝕖𝕤𝕤𝕖𝕟𝕥𝕒 𝕖 ℚ𝕦𝕒𝕥𝕣𝕠

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📌 16 de janeiro de 2023

V A L E R I E

— CHEGA DE DEPRESSÃO E COISAS PRA BAIXO. — desço as escadas pronta para sair.

Matheus gargalha.

— Pelo menos no jeito de vestir ainda parece a LLM. — sorrio nasalado com a afirmação.

Uma calça de tecido folgadinha, um cropped preto e um tênis no pé. Como eu sempre gostei.

— Só o jeito de vestir, caro Teteu. LLM está morta e enterrada a 7 palmos do chão. — umedeço os lábios.

Saímos pela porta da frente em direção ao elevador.

— Vai ter muita gente nessa resenha? — olho desconfiada para Matheus porque mal fui e já quero ir embora.

Em outros tempos festa na casa do Gabriel era garantia de umas boquinhas para beijar. Hoje, eu daria de tudo para ficar deitada assistindo um filme e conversando por vídeo chamada com meu jogador favorito.

— Só a gente. Os meninos, alguns amigos deles, as esposas que quiserem ir também vão. — dá ombros entrando no elevador.

— Ah, que ótimo. Então eu vou de sua esposa. Pelo menos não vai ter outras loiras pra no fim da noite você me abandonar sozinha. — resmungo.

O camisa 34 sorri.

Nas festas sempre costumávamos chegar juntos e irmos embora separados, tirávamos na sorte quem iria ter o direito de ir pra casa e quem iria para outro lugar com a outra pessoa. Eu como moça de família agora tenho o direito de vir pra casa. E o lateral de meia tigela vai ter que vir comigo.

— Sai do meu pé, chulé. Todo mundo sabe que você é namoradinha do rival. Fiz questão de falar no grupo, pra ninguém mexer com você. — fala na maior tranquilidade me fazendo olhar para ele com cara de tacho.

— E quem iria mexer comigo além do abusado do Gabriel? Pelo que eu sei o Gerson voltou DE NOVO com a esposa dele. — saio em direção a garagem.

— Você sabe que ser casado não é nenhum empecilho para alguns daqueles caras, né? — teteu me faz sorrir baixo. — Mas eles estão avisados, nada de mexer com a loirinha do Yuri Alberto.

— Que lindo essa amizade, homens apoiam homens. — debocho.

Rapidamente chegamos até o carro. No caminho Matheus conta um pouco de como está a família dele em Londrina e como o Luan, irmão dele que joga do Botafogo, está se saindo na base.

Por algum tempo Luan também morou no apartamento do Matheus, um menino de ouro, Tia Luciana ficava toda preocupada e quando descobria que eu tava no Rio me mandava mensagem para saber sobre eles além do que contavam.

Sempre tive a sorte de ser bem acolhida pelas poucas famílias que passaram pela minha vida. Nada se compara a família Monteiro, óbvio. Porém, as todas vezes que eu vi a Tia Lu ela me tratou super bem.

Entramos no condomínio do Gabriel e em poucos minutos estacionamos na porta da casa dele. Sei que não é uma festa grande porque a quantidade de carros é pequena comparada ao normal. E também não estão confiscando celulares.

As coisas estão mudadas por aqui mesmo. Não somente para mim mas para o tal do Lil Gabi também. Pelo visto voltou a ser o Gabriel Barbosa. Ou está sustentando bem o personagem.

Por falar nele....

— Achei que não ia vim. Agora que casou. — usa do jeitinho debochado.

— Não podia perder a chance de ver você todo comportado agora que é camisa 10. A festa leve, sem muita loira. Festa de família. — respondo na mesma moeda.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora