𝕋𝕣𝕚𝕟𝕥𝕒 𝕖 ℕ𝕠𝕧𝕖

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Esse capítulo contém mais de uma narração, atenção.

📌 25 de dezembro de 2022.

Y U R I

O cenário como sempre envolve água. Estamos em uma praia. A água é quase cristalina.

Sentada na areia, minha loirinha me olha.

— Senta aqui do meu lado, amor. — ela pede e eu prontamente obedeço.

O meu sorriso deve estar gigante. Eu pisco várias vezes. A pele dela está mais bronzeada que o normal.

Ela chega perto o suficiente de mim para selar nossos lábios. Um beijo calmo. Mesmo ela sendo um grande tornado.

Meu coração está acelerado. Como sempre fica quando a gente se beija.

Valerie se afasta um pouco e olha no fundo dos meus olhos.

— Eu te amo, jogador. — ela diz séria.

Eu abro a boca surpreso. Respiro fundo. Eu também amo ela. Eu aprendo a amar ela todos os dias um pouco mais.

Estou prestes a responder.

Ouço o alarme tocar.

PUTA QUE PARIU. SÓ PODIA SER UM SONHO.

E eu nunca mais tinha sonhado assim. Afinal, o meu sonho se torna cada vez mais real. Todos os dias.

E assim que eu abro os olhos ela está lá.

Ela é o meu sonho. E na realidade ela me olha da mesma forma do sonho. 

— Que agonia é essa, Yuri? — um sorriso sapeca se forma nos lábios dela.

Ah se você soubesse, loirinha.

— Quê? — me faço de desentendido.

— A respiração toda descompassada, tava sonhando? — o olhar de malícia dela é evidente.

Sorrio nasalado. Antes fosse um sonho de putaria.

— Meu sonho tá bem aqui na minha frente. — estalo a língua no céu da boca.

Valerie sorri boba.

— Você tira toda minha postura, jogador. — ela bate levemente no meu peito e eu a beijo leve.

— Tua marra foi embora já faz tempo, loirinha.— sussurro e ela assente.

V A L E R I E

Yuri se afasta um pouco e pega o celular. O olho por alguns segundos e vejo uma expressão séria se formar lendo as mensagens.

— Tenho que buscar a Ysis ela veio aqui pra São José, vai querer ir comigo? — acho fofo como ele sempre pergunta pra mim se eu quero ir. Na primeira vez eu recusei, agora acho que vou. Mas só porque quero logo ver a Zizi.

Thainara mora em Santos. Pelo que eu entendi quando é pra deixar a Ysis, as vezes ela vem pra São José.

— Acho que sim. Vamos tomar café quando voltarmos? — pergunto pois minha barriga dói. Ele assente.

— A gente toma café com a Ysis e com o restante do pessoal, o que acha? — novamente ele quer saber minha opinião.

Café em família. Outra coisa que está virando rotina para mim.

— Eu acho ótimo. Então vamos buscar a Zizi. — sorrio.

— Primeiro um banho, o que acha? — ele me olha com malícia e eu gargalho.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora