𝕆𝕚𝕥𝕠

18.3K 1K 515
                                    

Meta: 90 comentários.

Esse capítulo contém mais de uma narração, atenção.

📌 28 de novembro de 2022.

Y U R I

O que um homem não faz por uma mulher? Esse questionamento ronda minha cabeça.

E sendo mais específico ainda...

O que eu não faço pela Valerie?

Essa mulher só pode ter me enfeitiçado. É a única explicação pra eu estar tão besta por ela.

Depois daquele momento na piscina lá em casa então. Porra. Tudo intensificou pra mim.

E sei que pra ela também. Tá toda fazendo questão. Só não admite.

Nesse momento me encontro na frente da faculdade da loirinha esperando ela sair.

Ela sabe que eu tô aqui? Claro que não!

E é isso que deixa tudo mais cômico e interessante. Eu sei que ela vai ficar toda irritadinha por eu ter passado aqui pra buscar ela sem avisar, e ela fica mil vezes mais linda quando tá irritada.

Mas ao mesmo tempo eu sei que essa irritação continua sendo só pra manter a marra dela, que não é pouca.

E no fim ela acaba cedendo e mostra a versão Valerie que fica quentinha abraçada comigo.

Manobro o carro até a frente da faculdade e estaciono assim que vejo a movimentação de alunos saindo.

De longe já vejo minha loirinha revirar os olhos ao ver meu carro. Um sorriso já brota no meu rosto automaticamente.

A expressão séria deixa ela ainda mais atraente, principalmente por causa do piercing no canto da boca que fica ainda mais visível.

Abro a janela do carro ainda com um sorrisinho no rosto. Valerie encosta na porta.

— Perseguição é crime, jogador. — ela morde os lábios como quem segura um sorriso.

— Se for você que for me prender, eu vou com maior prazer. — rebato a provocação e ela nega com um meio sorriso já aparecendo.

— Você não cansa mesmo, né? — ela abre a porta do carro espontaneamente.

Eu apenas nego umedecendo os lábios.

— E você nem faz mais esforço pra negar, já até entrou no carro e sentou no banco sem eu nem mesmo pedir. — mantenho o sorriso sacana no rosto e ela faz careta.

— Você é ridículo, sabia? — Valerie fala em tom de brincadeira e eu não aguento a risada.

— Mesmo assim você não resiste... — chego perto do rosto da loira e ela não recua, apenas fecha os olhos e respira fundo. Eu a beijo levemente de forma rápida.

— Viu? Não resiste! — provoco e ela bate levemente no meu rosto em tom de brincadeira e logo depois sorri nasalado.

— Só porque você é lindinho. — ela estala a língua no céu da boca enquanto eu dou partida no carro.

— Pra onde a gente vai? — ela se ajeita no banco.

— Sei lá, me diz você. Eu só pensei em vir te buscar mesmo. — dou ombros a fazendo sorrir.

— Não acredito nisso, Yuri Alberto. — ela nega repetidas vezes.

— O mais importante é encher seu saco, loirinha. Não importa onde seja. — falo sem a olhar mas tenho certeza que ela revirou os olhos.

Fantasi • Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora