Capítulo Seis

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Micael me olhava como se quisesse conquistar a minha permissão. Eu não o conhecia direito para ficar tão exposta como ele queria. Tina e Amélie já tinham me visto pelada centenas de vezes, mas, Micael seria totalmente diferente, pois eu não o conhecia tanto assim.

Victor? A mesma coisa! Nos falamos bastante antes dele tirar a minha virgindade e marcarmos outras transas. Mas Micael... Ele era diferente.

— Eu prometo que se você não tiver confortável o suficiente, nós paramos. — Ainda segurava a minha mão. — Tudo bem?

Fiquei em silêncio, ainda pensando.

— Nua? — Confirmei minha pergunta, sabendo da minha resposta. — Pelada, pelada, totalmente pelada?

— É. — Micael soltou um riso leve, descontraindo. — Prometo que você vai gostar!

— Não é isso, é que...

— Você está se sentindo desconfortável por que é virgem?

— Não. — Neguei com a cabeça. — Eu não sou virgem.

— Isso é bom.

— Mas é que... Nos conhecemos ontem e eu vou ficar pelada para você?

— É uma questão de momento. — Pausou. — Eu não quero que você tenha vergonha da sua nudez, Sophia. Por favor! — Me pediu, beijando minha mão e largando. — Você aceita posar para mim?

Ainda estava refletindo no que eu iria dizer.

— Tudo bem. — Soltei um suspiro pesado. — Eu aceito posar para você! — Que loucura! Deveria ser o vinho que eu estava tomando.

— Perfeito. — Micael sorriu. — Eu vou buscar um roupão para você e arrumar a tela. — Saiu da mesa, sumindo pela sala.

Peguei a garrafa de vinho Rosé, bebendo tudo pelo gargalo em segundos. Meu estômago embrulhou mas consegui beber uma quantidade razoável para aceitar uma loucura dessas.

Me levantei em busca de Micael, que estava na sala arrumando algumas telas e ajustando o cavalete que iria usar. Ao lado, um roupão branco felpudo. Me aproximei do tecido, sentindo em minhas mãos.

— Tem um banheiro logo ali. À direta! — Me avisou. — Fique à vontade para qualquer coisa e se precisar é só me chamar.

Não disse nada mas na minha cabeça, eu o respondi.

— Não preciso de banheiro. — Retirei minhas sapatilhas.

Micael franziu o cenho após me ver andar até ele, virando o meu corpo e segurando os meus cabelos para frente. O zíper ficou exposto à ele, que ficou confuso em como prosseguir.

Senti suas mãos fortes encostarem em meu ombro. Micael aproximou os seus lábios em meu ouvido, sussurrando.

— Posso? — Pediu permissão, mesmo sabendo que não precisava.

Meu corpo estava quente, implorando por ele. Em segundos, eu tive necessidade de arrancar o meu próprio vestido e jogá-lo em cima do sofá.

Senti seus dedos deslizarem o zíper do vestido com delicadeza. Minhas costas ficaram nuas à ele, que deveria estar com o olhar fixado em minha pele. Não usei sutiã pois o vestido tinha uma sustentação ótima e meus seios não eram tão grandes.

Micael afrouxou as alças, deixando o tecido cair no chão e fazer uma piscina sob os meus pés. Estava seminua agora, mas ainda sim, não tinha o olhar dele sob mim, pois estava de costas à ele.

Suas mãos abaixaram a minha calcinha de renda branca, retirando com calma. Micael segurou em meus ombros, virando o meu corpo e jogando os meus cabelos para trás, observando minha nudez totalmente exposta.

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