Capítulo Cinquenta e Dois

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Acordei com um cansaço enorme, mas o corpo delicioso por estar aproveitando dos lençóis de linho. Meus seios estavam massacrados por eu estar de bruços, meus cabelos bagunçados e minha intimidade latejando. Me virei, vendo Micael ao meu lado, ainda dormindo, também de bruços e nu, assim como eu.

Passei meu dedo de leve em seu machucado cicatrizado, agora sem os pontos, lembrando do que havia acontecido. O abracei por atrás, deixando minha mão em cima de sua mão. Fiz o caminho do seu abdômen até chegar em sua pélvis, por fim alisando suas bolas e depois o seu membro, que já estava ereto. Micael sempre ficava duro de manhã.

Bati uma punheta à ele que ainda estava dormindo, passei uma perna em sua perna mas logo decidi passar o meu corpo para frente, ficando cara a cara com seu pau duro. Chupei Micael que se mexeu, não querendo acordar por sua imaginação enfatizar de que estaria sonhando. Lambi sua glande e chupei o comprimento, quatro vezes antes dele gozar. Passei meu mamilo pontudo em sua glande gozada, vi Micael abrir os olhos de imediato.

Não dissemos nada, só senti as minhas costas baterem no colchão brutalmente pela agilidade da posição, Micael ajuntou minhas pernas no alto enquanto metia, sem preliminares. Gemi alto, massageando os meus próprios seios, não querendo que aquilo acabasse. Tentei beija-lo mas não consegui, ele estava concentrado demais em me observar ter um prazer e meter ao mesmo tempo, bem concentrado.

Fiquei por cima agora, recebendo Micael em meus seios, onde ficou os sugando por pelo menos dez minutos, sem parar. Me movimentei de leve em seu pau, cerrando os olhos. Gozamos juntos, rápidos porém juntos.

Micael me deu um beijo antes de me tirar de cima dele, saiu da cama e caminhou até à suíte, fazendo sua primeira urina da manhã. Escutei o barulho, caindo de braços abertos na cama. Estava cansada!

— Querida, venha tomar banho. — Escutei Micael me chamar e o chuveiro ser ligado. Estava cansada demais para me levantar e ir até ele, queria dormir mais um pouco.

Fui quase me arrastando mas consegui chegar até à suíte. Micael estava debaixo da ducha, sorriu ao me ver entrar junto com ele, o abraçando.

— Eu amo quando você acorda safadinha desse jeito, sabia? — Mordeu o meu queixo, sorri leve.

— Faz tempo que a gente não fica assim. — Passei a mão em seus cabelos úmidos.

— É, faz tempo. — Nos beijamos.

— Por mim, eu ficaria aqui em casa, transando com você o dia inteiro. — Micael riu.

— Você vai recusar um almoço da minha mãe?

Marjorie havia nos convidado para almoçar em sua casa. Era Domingo, ela não compareceu na vernissage mas quis retribuir com um almoço especial.

— Sua mãe pode fazer outros almoços, em outras ocasiões. — Rimos cúmplices. — Eu quero ficar com você!

— Você já está comigo. — Me observou.

— Não desse jeito.

— Ah, você quer ficar do outro jeito então? — Soltei um riso quando Micael me suspendeu na parede, encaixando seu membro em mim novamente. — Pronto, estamos juntos! De novo!

Gargalhei e recebi alguns movimentos de Micael, enquanto tomávamos banho. Transar no chuveiro era delicioso mas eu me encontrava cansada.

A parte do dia foi extremamente assim. Estávamos juntos, carinhosos, nos dando bem, o que era raro! Até tive disposição para posar no novo quadro que ele estava pintando.

Posando nua.

Tive um cigarro na boca enquanto me deitei em um banco de madeira, forrado por um lençol. Em cima da minha orelha uma flor estava presa sob o meu cabelo, minhas pernas meia abertas dando uma visão bem nítida da minha nudez.

Micael estava tão concentrado que não parecia ele. Eu não podia me mexer, já estava ficando um pouco entediante.

— Quero fazer xixi. — Tirei o cigarro dos meus lábios, que estava apagado.

— Ah, querida. Só mais um pouquinho! — Gesticulou para que eu voltasse na posição. — Já estou acabando. — Se escondeu atrás da tela grande, no cavalete.

Bufei e concordei em posar mais um pouco.

— Você vai me expor nua na próxima vernissage? — Tentei conversar mas recebi o silêncio. Como eu disse, ele estava bem concentrado.

— Não. — Respondeu seco. — Não sou doido de fazer isso. Sua nudez é somente para mim! — Ficou mais leve agora, Micael estava de bom humor hoje.

— Falta muito para acabar?

— Mais ou menos. Preciso que você fique quietinha para eu conseguir finalizar os detalhes!

— Amor, eu preciso fazer xixi. — Balancei minhas pernas.

— Você não vai conseguir chegar ao banheiro. — Micael saiu de trás da tela, segurou o riso.

Quando vi, estava fazendo xixi no gramado, ao lado de Micael, que ria atrás da tela e do cavalete. Me aliviei ali mesmo, sentada, não ligando para o que eu estava fazendo.

— Ai meu Deus. — Me aliviei.

— Podemos continuar? — Micael me observou.

— Agora sim. — Me sacudi para secar e voltei ao normal, me sentando novamente no banco forrado com lençol. — Podemos continuar!

— Está ficando lindo! Mas só irei deixar você ver quando estiver realmente pronto. — Disse encantando com o que estava fazendo.

— Então você vai esconder de mim?

Dei um risinho cúmplice, ficando ereta enquanto abria as minhas pernas, na direção de Micael. Estava arreganhada para ele que ficou com a respiração pesada, soltando um riso.

— Você está me desconcentrando, sabia?

— Mas é isso que eu quero. — Abri minha fenda, entrando com dois dedos, os chupei em seguida. — Eu cansei de ficar aqui sozinha! — Disse manhosa.

Micael deixou as coisas em cima de uma mesinha, que estava ao lado do cavalete. Caminhou até mim, me deitando novamente no banco.

— Você não era assim. O que te deu, hein? — Ri quando ele se afundou em meu pescoço, me enchendo de beijos.

— Eu te amo muito! — Senti seus lábios em meus seios.

— Eu também te amo muito. — Nos beijamos.

Ajudei Micael a se livrar da calça que estava usando. E assim transamos pela quarta vez naquela manhã, só paramos quando escutamos o telefone tocar, irritante.

— Merda. — Saiu de mim. — Fique aqui, eu vou atender. — Caminhou até à casa, me deixando no banco, lhe esperando.

Observei as árvores se balançando e o tempo nublado. O clima agradável estava naquele Domingo, uma paz. Não queria sair dali, não queria que aquele momento acabasse.

— Sophia. — Escutei a voz agitada de Micael voltando, ainda pelado e duro.

— O que foi? — Me levantei para vê-lo melhor. Tinha a feição preocupada.

— Precisamos ir, rápido. — Me segurou de leve pelo braço, me assustando.

— O que aconteceu?

— Meu pai está na cidade!

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