Capítulo Noventa e Cinco

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Francis ficou sem entender quando Micael ajuntou suas coisas, colocando para dentro do carro. Tina chegou meia hora antes, falando pelos cantos e tentando se explicar comigo, sobre a piada feia que havia feito no mercado. Agradeci aos dois pela estadia, dizendo que conversaria com Tina depois.

Micael entrou no carro junto comigo, partindo para o hotel que Alexander havia feito a reserva.

— Tudo bem? — Tocou a minha coxa desnuda pelo vestido em que eu estava usando.

— Um pouco. — Estava aflita por transar com dois ao mesmo.

— Quero que você relaxe, querida! Não vai ser tão ruim, assim eu espero. — Micael soou leve.

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Paramos em frente ao Le Boutique Hotel&SPA, já que Alexander havia feito as reservas no hotel de luxo. Micael entregou a chave do carro para o manobrista, que nos fez sair do veículo e caminhar para o hall.

Avistei uma mulher passeando com seu cachorro de bolsa, achei incrível por segundos. O ambiente exalava à dinheiro, luxo, poder. A música ambiente também!

— Olá. — Micael parou em frente ao balcão. — Eu tenho uma reserva no nome de Alexander Paccino.

— Um momento.

A mulher de coque verificou no computador, disse algo no microfone pequeno que estava em seu terninho e entregou um cartão-chave à Micael, que agradeceu em um sorriso forçado. Andamos até o elevador mais próximo.

Ele me observou enquanto estávamos dentro do elevador, que ainda ecoava uma música de ambiente calma. O andar era alto, o que levou alguns minutos para chegar até lá.

Micael não disse nada, apenas saiu do elevador comigo e procurou o quarto no corredor extenso. Passou o cartão-chave quando encontrou, se deparando com Alexander sentado em uma poltrona de camurça, vermelha.

Tinha um lençol cobrindo suas partes, enquanto fumava um charuto.

— Sejam bem vindos, queridos! — Abriu as mãos, como um sedutor malandro. — Aceita? — Ofereceu o charuto à Micael.

— Não, obrigado. — Micael deixou sua mochila em cima de outro sofá, que estava na primeira parte do quarto, que era enorme.

— Fique à vontade, Sophia. Quero que fique como eu, à vontade. — Alexander fez trocadilhos, rindo sozinho.

— Você tem uísque? — Micael perguntou, indo até o frigobar que estava ao lado de Alexander.

— Em cima. — Apontou para o barzinho pequeno, que continha algumas bebidas importadas.

Micael abriu a garrafa de uísque, bebendo no gargalo. Fiz uma careta ao ver sua cara, depois de beber todo o líquido em segundos. Seu corpo estremeceu pelo álcool, entrando no organismo.

— É disso que eu estou falando, Borges. A sua coragem! — Alexander começou. — Você já está mais do que acostumado com isso, não é mesmo?

— Vamos logo ao que interessa, você trouxe o dinheiro? — Micael retirou sua blusa, logo após, desabotoou o botão da calça jeans, descendo junto com sua boxer. Ficou nu, sem problemas com Alexander.

— Aquilo ali está bom para você? — Alexander apontou novamente. As quatro maletas enormes de dinheiro aguçou Micael, que sorriu rápido, vendo que ele havia cumprido o que prometeu. — Um milhão! — Alexander se levantou, andando até lá.

Assisti seu pênis, ainda mole, se balançar enquanto caminhava. Era a terceira vez que via um pênis diferente. Não era como o de Micael, parecia mais mole e com uma cor rosada. Os pêlos em seu púbis o deixaram menos sexy. Não gostava de pêlos.

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