Sete Pecados

Capítulo Oitenta e Um

— Por que?

Micael estava deitado comigo, folheava o jornal com as fotos da vernissage enquanto ele explorava o meu corpo.

— Por que o que? — Virei a página.

— Por que tem veias? — Micael desenhou as veias em meus seios durinhos, seus dedos dedilhavam onde as veias apareciam. O vestido tomara que caia deu total liberdade à ele para fazer isso!

— O corpo está em mudança, Micael. — Deixei de lado o jornal. — Tudo vai crescer! Quando você voltar, minha barriga já vai ter crescido um pouco mais. — Sorri à ele que ainda estava caçando as veias.

Ele subiu o olhar para mim.

— Podemos fazer sexo? — Sua cara foi engraçada.

Soltei um riso sincero, tocando o seu rosto.

— Claro que podemos! É uma gravidez, Micael. Não uma doença! — Terminei de rir.

— Entendi. — Micael voltou os olhos para os meus seios, abaixando o vestido tomara que caia. Meus seios durinhos ficaram expostos à ele, que deitou a cabeça no meio do meu peito, apertando um seio e mordiscando com vontade. Grunhi de dor.

— Não, assim não. — Lhe parei, ele me encarou. — Mais... Devagar!

— Está doendo? — Ficou preocupado.

— Sim, a médica disse que é normal doer. Só faça um pouco... Calmo. — Sorri leve à Micael que entendeu o recado, dando beijos em minha auréola e deixando de lado a parte de mordiscar os mamilos.

Achei graça pois ele estava realmente preocupado! Seus beijos eram tão leves que estavam me dando agonia. Eu sabia que meus hormônios estavam gritando, mas não podia dizer para ele aumentar a velocidade e força, Micael era bruto quando queria.

Meu vestido estava no meio da barriga quando Micael passou por minhas pernas, o tirando. Fiquei apenas de calcinha, que logo atravessou algum canto do quarto, já que ele havia jogado longe. Abri minhas pernas tendo Micael em cima de mim, ainda me beijando.

— E se a gente machucar ele? — Me encarou.

— Não vai machucar ele.

— Mas e se machucar? Tem perigo do meu pau encostar na cabeça dele e machucar?

Segurei o riso mas no fim soltei uma gargalhada. Micael ficou um pouco irritando, achando que eu estava fazendo descaso.

— Ele não vai sentir nada, o bebê está protegido! — O avisei. — Podemos fazer sexo até o dia do parto, você sabia?

— ATÉ O DIA DO PARTO? — Ele arregalou os olhos. — Mas ai não tem como, querida. É muito arriscado!

— Claro que não. — Rolei os olhos. — Eu vou marcar um obstetra amanhã, assim você pode ir comigo! — O deixei mais tranquilo.

E vi Micael deitar novamente na cama, desenhando as veias que estavam em meus seios. Fiquei sem entender.

— Por que você parou?

— Porque eu vou esperar até amanhã. — Disse óbvio. — Não quero machucar você, prefiro escutar tudo o que o médico falar.

— Eu não acredito. — Neguei com a cabeça. — É sério?

— Muito sério!

— Ai meu Deus. — Passei a mão em meus cabelos, bufei em seguida. — Tudo bem! Passar vontade é que eu não vou. — Levantei os ombros, me virando contra Micael, de costas.

Levei minha mão até minha intimidade, alisando minha fenda. Relaxei meu corpo enquanto fechava os olhos, já havia acostumado à me masturbar com a presença de Micael ao meu lado, só não esperava sua mão me ajudando também.

— O que está fazendo? — Parei, Micael fez o mesmo, agora, colado junto com o meu corpo.

— Eu estou louco para comer você! — Esse sim era o meu marido.

Fiz ele se deitar, ficando por cima. Micael alisou meu corpo nu em cima do seu corpo, sentindo falta daquilo. Agora sim, ele realmente estava em casa.

— É só você comer! — Sussurrei em seu ouvido, mordiscando seu maxilar quadrado e sexy.

— Eu estou com medo de machucar você, querida. — Tinha os olhos cerrados, morrendo de vontade de transar.

— Eu quero que você relaxe, tudo bem? É o seu presente de boas vindas! — Ainda sussurrei, retirando a roupa que Micael estava no corpo.

Passei seu shorts e sua boxer pelas pernas, largando em algum canto junto com o meu vestido. Peguei o pau de Micael em cheio, alisando devagar, vendo ele relaxar na cama, entre sorrisos.

Não queria preliminares, queria o meu marido para me satisfazer, do jeito que eu estava sentindo vontade. Eu gostava de transar com ele, adorava transar com Micael mas de uns dias para cá, essa vontade excessiva despertou outra coisa em mim. Sabia que era por conta da gravidez, mais a saudade.

Sentei novamente no pau de Micael, me encaixando sozinha e me movimentando. Um espasmo descomunal se criou em mim, meus mamilos se enrijeceram e as mãos de Micael tocaram os meus seios com um pouquinho mais de força.

Deixei um gemido escapar, aumentando os movimentos. Era como se todo o meu vazio se preenchesse! Naquele momento, naquele segundo. Apoiei minhas mãos nas pernas de Micael, já que meu corpo começou a ficar bambo. Não iria aguentar por muito tempo, meu tesão estava acumulado, assim como o de Micael, que grunhiu baixinho após gozar. Eu sabia que não iria durar muito!

Meu corpo se virou novamente no colchão, com a força de Micael, que colocou uma perna minha em cima do seu ombro, se encaixando em meu meio.

— Desculpa querida, mas eu preciso comer você do jeito que eu quero comer você! — Foi sério, metendo de uma vez.

Só assenti e deixei que ele fizesse o resto, gemendo a cada estocada forte e gostosa que Micael estava dando. Tentei mexer em meus seios mas impossível, estava tão dolorido que arrisquei do mesmo jeito, apertando de leve e passando meus dedos entre os mamilos túmidos. Apoiei minha mão na cabeceira da cama, gemendo mais ainda.

Micael segurou o meu rosto, me beijando ainda entre as estocadas. Empurrei seu rosto até os meus seios, lhe fazendo chupar um de cada. Soltei um gemido alto, puxando os seus cabelos e revirando os olhos.

Quando me dei conta, estava em um orgasmo delicioso. Minhas pernas? Não sei como estava sentindo! Mas foi ótimo. Eu precisava daquela adrenalina e choque, me fazendo sentir mais viva ainda.

— Tudo bem? — Micael ficou preocupado. Ele estava preocupado, não se soltou muito como queria durante o sexo.

— Sim. — Fechei os meus olhos e assenti, bloqueando qualquer fala de Micael pelos próximos minutos.

Agora, eu precisava de um cochilo. Meu bebê estava pedindo!