Rolo sobre o lençol de veludo, até ficar no meio da cama. Pedro fica de joelho entre minhas pernas e desabotoa os dois botões da camisa que consegui abotoar ao descer para procurá-lo.
Suas mãos tocam meus seios, os apalpando com a força necessária para me fazer sentir prazer, mas não dor.
— Você gosta muito deles, né? – Pergunto analisando sua expressão de deleite ao sobrepesa-los.
Um sorriso torto brota em seus lábios e ele pisca para mim. Adoro a forma como ele me olha, como se eu fosse uma espécie de divindade, sua deusa do prazer, isso é como combustível para ser consumido em meu amago narcisista.
Pedro me ajuda a retirar a camiseta e estamos nós dois nus, muito além do sentido literal da palavra, eu me despi para ele, expondo aquilo que havia de mais absurdo em mim, e ele aceitou. Nós combinamos de um jeito fodidamente estranho, nunca imaginei que pudesse acontecer, mas é boa a sensação, tão boa quanto a que tenho agora quando sua língua contorna o meu mamilo direito, antes dele sugá-lo com força.
Enrolo os dedos em seus cachos dourados, e arqueio meu tronco de encontro a ele, desejando todo o prazer que ele pode me dar. Que se exploda todos os estilos de transa já inventados pelo o homem, o tipo perfeito é o que nós dois criamos aqui, com a minha sensualidade e a aspereza dele, todas as fodas que tive até aqui se tornaram insignificantes.
Suas mãos afastam minhas coxas com força e Pedro tece uma linha de beijos passando pelo meu umbigo onde ele lambe o pequeno pontinho bem abaixo do meu piercing antes de seguir para minha boceta. Sua respiração quente contra minha pele nua e molhada faz com que meus olhos rolem em órbitas. Ele não poupa esforços, lambendo minhas dobras escorregadias primeiro antes de se concentrar no meu clitóris. Agarro aos lençóis gemendo alto, começo a rebolar os quadris ampliando o meu prazer. Ele me guia lentamente até o meu orgasmo, é como a decida da montanha-russa, mas sem sinto de seguranças. Eu explodo em sua boca, gritando o nome dele tão alto que com certeza fui ouvida até do outro lado do lago Michigan.
Não tenho tempo para me recompor, Pedro segura em meus quadris e me vira de bruços sobre a cama, sua mão estala sobre minha nádega direita.
— Cachorro! – Choramingo levando a mão para trás, a afim de massagear sobre a ardência.
— Fica de quatro para mim, Katy. – Pede ele segurando minha mão antes que eu atinja o meu objetivo. — Eu quero te foder bem duro.
Me sinto como aquelas najas indianas que dançam conforme a flauta, pois eu me movimento como o pau dele deseja. Empino minha bunda para o alto, e deixo meu rosto apoiado contra o colchão, ficando assim, o mais inclinada possível para ele.
Ele pincela o membro em minha entrada o lubrificando antes de estocar até o fundo, meu corpo quase vai para frente com o impacto, mas sua mão puxa os meus cabelos com força, me mantendo firme no lugar. Também gosto assim, o sentindo por inteiro dentro de mim, cada veia ressaltada sendo pressionada pelas minhas paredes internas. Pedro começa a se mover devagar, retirando por inteiro antes de voltar a meter até seus quadris se chocarem com minha bunda.
Sua mão livre procura os meus lábios, empurrando o indicador para dentro deles, o chupo, deixando completamente molhado pela minha saliva, ele me retribui com outro tapa na bunda ao tirar o dedo da minha boca. Seu indicador molhado desliza entre minhas nádegas, pressionando o centro devagar, testando a minha resistência, relaxo permitindo que seu dedo me penetre, recebo bem a novidade, superando o que sempre imaginei, é prazeroso. Ele o movimenta dentro e fora no mesmo ritmo em que seu pau continua me possuindo até o meu limite.
— Céus, Pedro... ain, puta merda, mete mais forte. – Murmuro entre gemidos.
E ele atende o meu pedido enquanto desliza outro dedo para dentro de mim, me alargando, o sinto nos dois lugares ao mesmo tempo, abrindo uma série de possibilidades em minha mente de agora em diante.
Mordo o lençol de veludo quase ensandecida, sentindo a nova onda de prazer me atingir. Sinto que ele goza junto comigo, e contraio entorno dele, o deixando exaurido igual a mim. Pedro permanece dentro de mim até que sua ereção acabe, então ele afasta os dedos da minha bunda e me dá um tapinha de leve no traseiro, autorizando-me silenciosamente a deitar.
— Você me desconcerta, Katy.- Pedro murmura desabando ao meu lado.
— É reciproco, tigrão.
Deito a cabeça em seu peito suado e começo a traçar círculos em seu mamilo.
— Então quer dizer que você já conhecia a Woustters? – Ele pergunta após alguns minutos de silêncio.
Rio baixinho.
— Sou culpada por esse crime aí também.
— Estranho eu nunca ter te visto lá.
— Ainda bem, acho que não seria igualmente proveitoso se tivéssemos transado lá. – Suspiro coloco a perna sobre a dele. — Onde ficaria a etapa da sedução?
— Tem razão. – Ele aperta minha coxa e sinto seus lábios sobre o minha cabeça. — É por isso que ficou aquela noite inteira com um sorrisinho debochado no rosto?
— Talvez. – Rio. — Você quis me deixar chocada com sexo. Teria me assustado mais se dissesse da cara que era um policial.
— E daí você correria. – Conclui ele o óbvio.
— Ainda estou pensando nisso. – Admito com um tom sério.
— Por que?
— Você é um homem de farda que sabe demais sobre uma criminosa. Se resolver me denunciar tem mais credibilidade que qualquer ser humano por aí.
— Se tem uma coisa que eu não tenho na polícia é credibilidade. – Ele bufa. — Pelo menos, não mais.
— Prender uma Serial Killer confessa te devolveria essa credibilidade? – Pergunto amarga.
Em um instante ele se vira ficando por cima de mim, e segura minhas mãos perto da cabeceira. Pedro me olha dentro dos olhos, com o familiar tom de caramelo derretido voltando à sua íris.
— Eu não vou te entregar para a polícia, Katy. Ainda estou processando o seu passado, e pensando o quanto isso influencia no nosso futuro. Mas eu jamais vou te dedurar, se quiser até me caso com você para aproveitarmos do privilégio de confidências conjugais.
Meus olhos até doem nos cantos a medida que eles se arregalam, eu literalmente estava esperando por tudo, menos por essa palavrinha assustadora.
— Casar? – Pergunto mais alto do que eu pretendia.
— Se você quer garantias de que não vou trair sua confiança, então eu lhe dou as garantias. É isso que você quer?
Capítulo duplo hoje!
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A primeira etapa da história está se encerrando bem aqui, mas ainda tem muita coisa pela frente...
Beijos da Fany!
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Anjo Negro [CONCLUÍDO]
RomanceEm um quarto de motel barato, sobre um corpo nu, Katy empunhou a arma, registrando em sua mente a expressão de medo nos olhos da vítima. Enquanto o clímax se espalhava pelo seu corpo, ela disparou, tirando a vida de mais um que segundo o seu julgame...