O elevador

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       Não me sinto confortável em ir à um lugar desconhecido, ainda mais com uma pessoa que nunca sei o que esperar. Quando transo com uma alguém pela primeira vez, por mais que nunca a tenha visto na vida, sou eu quem convido, e o faço desde o primeiro segundo entender que eu dou as ordens. Mas com o Chris é diferente, ele não abaixa a guarda só pela recompensa de transar com uma mulher gostosa, aliás, acho que para ele é mais excitante ainda me dobrar uma mulher como eu a sua vontade.

Depois de quase meia hora ele para em frente à uma garagem e os portões se abrem, entramos num estacionamento subterrâneo cheio de carros de luxo, esses moradores da Gold Coast sabem como aproveitar a vida.

— Desistiu, Katy? - Ele pergunta ao estacionar na vaga do canto.

Essa pergunta mostra que ele está me dando a chance de cair fora, mas não sou conhecida por ser uma desistente.

— E por que eu desistiria? - Me viro para ele mordendo o lábio inferior.

Ele meneia a cabeça parecendo aprovar minha atitude. Mal acostumada, espero ele descer e abrir a minha porta, caminhamos lado a lado até as amplas portas do elevador, quando elas se abrem ele coloca a mão em minha nunca e me empurra com força até a parede de vidro do fundo.

Fico com a bochecha pressionada contra o límpido e gelado vidro. Ele pousa a mão livre sobre o interior da minha coxa esquerda e sobe a mão devagar, minha reação é imediata, cada terminação nervosa do meu corpo está focada em sentir o prazer proporcionado pela sua mão atrevida.

— Katy. - Ele ofega ao encostar a ponta dos dedos na minhas dobras molhadas.

Claro que eu apenas pretendia não marcar o vestido branco quando sai de casa sem calcinha, não esperava que terminaria a noite sendo dedada num elevador. Abro as pernas levemente, para facilitar o seu acesso, mas ele tira a mão de mim e escuto o bip do painel do elevador.

Começamos a subir, e estremeço levemente, o fundo de concreto da garagem some, e entendo o porquê da parede de vidro do elevador quando vejo o lago Michigan e suas águas noturnas escuras. Ele coloca a mão sobre meus ombros e roça os lábios no meu pescoço, me fazendo arrepiar dos pés à cabeça. Com um puxão firme, Chris desce a malha do vestido até a dobra dos meus cotovelos, a costura faz barulho em protesto, sei que ele arruinou Dior, mas não dou muita atenção a isso ao sentir meus seios esmagados contra o vidro para toda cidade ver.

Tento me recompor, mas ele usa o próprio corpo para me manter firme no lugar, esfregando sua ereção contra meu traseiro.

— Você tem deixado o meu pau duro desde o momento em que te vi naquele restaurante. - Ele confessa roucamente ao meu ouvido. — E eu vou te fazer pagar por isso, Katy.

Aproveito que meus braços ainda estão livre, a não ser pelo bolo do vestido restringindo um pouco meus movimentos, e levo minha mão para trás, a enfiando entre nós dois, e consigo segurar aquilo que quero.

Meus dedos mal circundam a sua ereção, julgo que talvez seja por causa da espessura da roupa ou o tamanho pequeno da minha mão... torço pelo menos para que seja esse o motivo.

Anjo Negro [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora