Apaixonado Pelo Valentão - Shameron

O Seu Amor

Cameron Dallas

As gotas da chuvas caíam como pedras em meu guarda-chuva. Pior decisão foi ter inventado de sair de casa á pé. Agora estou com um guarda-chuva enorme, pesado e com meus tênis encharcado. Terei sorte se a mãe do Arón me permitir entrar na casa dele nesse estado calamitoso.

Deixarei grandes nódoas de água suja em seu carpete.

Meu coração me inclinou a fazer uma visita só Arón é conversar. Faz dias que não nos falamos direito e quando nos falamos é apenas por telefone. Diz estar ocupado, mas não entendo com o quê, ele também não me diz. Deixo para lá pois não quero passar a impressão do namorado abusivo que fica pressionando.

Mesmo assim... Minha vontade é ir até a casa dele, encher ele de tapas  e o deixar com a perninha tremendo de tanto sentar nele... Ou melhor, dizendo, sentar na coisa dele.

Sim, eu virei um puto!

O fato do Arón também ter sumido para os amigos dele também anda me preocupando. Até o Ross, que é o nosso amigo em comum percebe esse distanciamento da parte dele e estou começando a desconfiar de uma coisa... Não quero nem pensar.

Talvez eu esteja sendo um maluco paranóico? Talvez, mas é inegável a estranheza dos fatos, foge do comum do comportamento da Arón.

E é por conta dessa estranheza que estou atolando meu pé em pocas de água marrom de sujeira e me molhando por inteiro nessa chuva. Os ventos estão fortes o suficiente para levantar minha camisa algumas vezes. Péssima escolha de look para aguentar uma tempestade.

Esfrego meu rosto para limpas algumas gotículas de água, resolvo fechar o guarda-chuva de uma vez pois com a intensidade da chuva não adiantou nada sair com ele. Apenas aperto meu passo para chegar na casa de meu boy o quanto antes, o bom é que eu já estou no condomínio.

Sim, é o mesmo condomínio do Shawn e da Camila.

Passo pela frente da casa o mais rápido que consigo, não ouso olhar em sua direção. Shawn Mendes é a última pessoa que desejo ver ultimamente.

Não nego que meu coração se apertar ao estar diante dawuele garoto, mas estou em outra agora e feliz com minha decisão. Arón é carinhoso e está disposto a estar comigo independente da opinião alheia, eu não digo que o amo, mas eu gosto dele. Ele me faz sentir bem, alegre e seguro.

Chego em frente a casa de Arón e toco a campainha duas vezes seguidas. A água se choca contra meu corpo, causando aquele incômodo de quando estamos com roupas molhada grudando no corpo. A porta de abre e vejo a senhora Piper me olhar dos pés a cabeça:

— Meu precioso carpete! — eu não falei? — Pelo menos tire os sapatos antes de entrar.

Retiro meus sapatos e faço a água escorrer, só então adentro a casa e digo a senhora Piper.

— Está tudo bem senhora? — Pergunto tentando quebrar o gelo, ela nunca gostou de mim.

— Perfeito na medida do possível... O Arón está ajudando o pai na garagem, quer beber um suco enquanto isso? Ou melhor, quer uma bebida mais forte? — Ela diz com um sorriso inocente, mas sei que não é por bondade.

Ela está me testando outra vez, achando que eu sou um adolescente alcoólatra e drogado. Provavelmente me pergunta todas as vezes se quero beber algo mais forte, esperando um deslize da minha parte:

— Um suco está ótimo. — Respondo dando um sorriso e fazendo menção de me sentar.

Ela pigarreia e balança a cabeça me negativa. Desisto de me sentar e espero em pé mesmo, essa velha ainda vai me matar. Minutos depois ela volta com um dois copos de um suco amarelo. Pego o meu e ela se senta, fico de pé: