Gosto de Parede

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Embora a aula de matemática deixasse claro que eu precisaria de colocar mais atenção em empenho, não consigo me concentrar nas equações escritas no quadro negro. A matemática é um incógnita para mim, pois já tenho naturalmente uma dificuldade e oposição a ela. Evito tudo que tenha números de mais, até contar quantas ovelhinhas tinha em meu antigo de papel de parede eu evitava.

Naturalmente, já tenho mais facilidade em contar quanto dinheiro da mesada eu tenho, sou um mão de vaca assumido. Claro que não sou de ficar negando dinheiro ou de dar as coisas, mas tenho uma rigors regra sobre como ou com o quê gastar meu dinheiro. Deve ser por isso que tenho quase mil dólares guardados... Stonks!!!

O professor me chama atenção mais uma vez pois estou viajando na batatinha. Quero correr para casa e fingir que não é o meu segundo e horrível dia de aula. Senti uma vontade imensa de pedir só meu pai, para ficar em casa. Ele deixou? Obviamente não. Estou nesse martírio, evitando qualquer contato ou encontro com aquele garoto de olhos maldosos e intrigantes de ontem. Ainda não tive a oportunidade de descobrir seu nome. Acho que é até melhor assim, quanto mais longe de mim, menores são as chances de ficar com o olho roxo.

Dou graças aos céus quando o professor encerra sua aula e se abre um intervalo de meia hora. Corro para fora da sala, preciso encontrar um banheiro quanto antes. Minha bexiga parece uma bomba do Bomberman prestes a explodir. Certamente estou me movendo de um jeito bem desengonçado, não ligo. A urina está a ponto de vazar.

— Olha por onde anda, seu imbecil! — Gritou uma garota com que eu esbarrei de leve, com sua cara de patricinha.

— Perdão. — Peço e não ouço respostas, apenas libertar minha urina é importante.

Vejo a porta do banheiro masculino e quando estou prestes a passar por ele, um garoto e uma garota se aproximam pelos lados, bloqueando minha entrada para o meu paraíso. Eu só queria mijar...

— Por favor, se vocês não quiserem que eu exploda e suje vocês de mijo, saiam da minha frente, agora. — Falo de um modo desesperado, esperando que funcione.

A garota faz cara de novinho e se afasta, o garoto apenas dá de ombros e entra no banheiro junto comigo. Ele vai para o terceiro box e eu para o último, no caso, o quinto box.

O garoto de olhos maldosos. Ele não parece me notar de início, vai até apia e lava sua mão. Então seu olhar sobe para o espelho, em um movimento que moveu os seus cabelo que aparenta ser sedoso.

— Bichinha, veio tentar ver o pau dos outros escondido? — A voz saiu ácida, a pergunta foi feita no intuito de me ferir.

Finjo não estar abalado, mesmo que pode dentro esteja a ponto de chorar. Ainda não consigo entender por que ele me fere com tanta facilidade assim.

— E-eu... — crispei meus lábios e distanciei meu olhar.— Com licença.

Quando estou saindo, o garoto se coloca na minha frente e me empurra com seu corpo. Seu sorriso é perverso, como o de um demônio fugido diretamente do inferno:

— Calma, calma, calminha aí! Seu vaedinho de merda, vem para o banheiro só para ficar olhando o pau dos outros! — Gritou e eu me assustei, sua feição é de pura furia.

O que diabos ele está tentando fazer?

— Por favor, cara, me deixa sair e eu nunca mais entro no seu caminho! — Peço.

Estou muito assustado o demônio atraente a minha frente, treme com muita raiva. Ele realmente acredita que fui até ali para olhar o pau dele ou coisa do tipo.

Estou muito preocupado em formular um argumento para escapar dessa situação, quando meu corpo é jogado contra o azulejo sujo e frio da parede do banheiro. Solto um gemido alto de dor, tento me livra do aperto e ele me dá um soco na costela. Força meu rosto conrro o azulejo e a dor aumenta consideravelmente.

— Escuta aqui seu veado do caralho, se eu te pegar no meu caminho de novoz eu quebro você até não restar nada... Você me escutou? — torceu meu braço e eu gritei. — ESCUTOU?

— Sim!

Ele me solta de vez e atravessa a porta como um furacão. Me afasto, ainda sentindo o gosto da parede na minha boca de tão forte que ele apertou minha cabeça contra a parede.

E o inferno só começa!












Apaixonado Pelo Valentão - ShameronOnde histórias criam vida. Descubra agora