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Depois de uma semana trabalhando, Emma já estava louca para pedir arrego.
Tudo que ela fazia, Jenna achava um jeito de contestar ou ser mal educada.

Emma tentou ficar perto da garota, tentou fazer as mesmas coisas que ela gostava, mas nada adiantou. Ela pensou em levar a Jenna para um passeio, mais isso resultou em briga. Jenna fez questão de chamar Emma de maluca.

Emma estava descendo as escadas da mansão, ela viu Natalie sentada no sofá, e ela fez a mesma coisa. Praticamente se jogou no sofá soltando um suspiro de frustração.

- O que foi, Emma, minha filha está dando trabalho?

- Eu juro que estou tentando, mas estou quase pedindo arrego. Tudo que eu faço ela reclama, ou briga comigo. Não sei o que fazer. - Emma disse cabisbaixa.

- Ela me disse que você tentou levar ela para um passeio. Emma, desde o acidente minha filha nunca mais saiu de casa.

- Eu entendo, mas ela precisa me ajudar. Poxa, eu já tentei de tudo, tentei ler com ela, ouvir músicas, mas ela me expulsou do quarto.

- Você vai começar a faculdade de música, certo? - Natalie encarou a menina.

- Sim, eu ainda tenho minhas dúvidas, mas vou nessa mesmo.

- Então, chegue na minha filha com isso. Ela ama música, ela ouve todos os dias, e antes ela até tocava piano.

- Eu já tentei ouvir música com ela.

- Então toque violão para ela, e cante também. Seus pais me falaram que você canta muito bem.

- Eu não tenho mais o meu violão, ele quebrou na mudança. - Emma lembrou.

- Minha filha tem um, mas duvido que ela te empreste. Foi meu marido que deu a ela. Mas eu posso comprar um para você. - Natalie ofereceu.

- Eu não posso aceitar, você já me ajudou muito.

- Pense que esse violão é para você ajudar minha filha, vou sair para comprar um para você. - Natalie disse se levantando do sofá.

- E o que eu faço agora? - Emma pergunta.

- Leve um lanche para minha filha, e chame ela para a piscina.

- Ata, acha mesmo que ela vai querer ir para a piscina comigo? Eu sou uma empregada e ela é a dona, e me odeia.

- Errado. Eu sou a dona, e dei permissão para vocês usarem a piscina. Ela certamente não vai querer ir, mas confio na sua força de vontade e persistência. - Natalie  riu.

- Sei que ela é sua filha, mas tem hora que sinto vontade de dar uns tapas nela, que garota teimosa.

- Eu adoro o seu jeito. Deus porque você não me abençoa colocando uma nora no meu caminho e que ela seja como Emma?! - Natalie fingiu olhar para o céu.

- Não vai conseguir uma nora tão cedo. Sua filha é uma mula, cavalo, só sabe dar mal resposta. E dificilmente vai encontrar uma nora com meu jeito, pois sou única. - Emma brincou.

- Já que não vou encontrar uma com o seu jeito, pode ser você mesmo, eu aceito. - Emma ficou vermelha com o que a mulher disse.

- Bem, acho que vou subir para a piscina, levar lanche... - Emma se enrolou na hora de falar. - Quero dizer, eu vou levar o lanche para a Jenna, e vou chama-lá para a piscina.

- Tá bom, minha querida nora. - Natalie saiu rindo da cara da garota.

Quebrando Barreiras Onde histórias criam vida. Descubra agora