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JENNA

- Senhora Myers, as coisas que a Emma pediu para você preparar estão prontas? - Perguntei assim que entrei na cozinha.

- Estavam prontas, mas ela me pediu para desfazer tudo.

- Desculpe, mas quero que você prepare tudo novamente, deixe como ela pediu.

- É para o Meu marido colocar as coisas no carro novamente? Lençóis, travesseiros, e o resto?

-Sim, arrume tudo como ela havia pedido antes. E quero que me diga, onde ela está agora?

- Ela saiu chorando, disse que iria para casa.

- Vou até lá, mãe pode me ajudar? Aquela parte da casa é um pouco dificil pra mim.

- Se vira, você é independente. Vai saber se virar. - Ela respondeu e eu abaixei a cabeça.

- Quer que eu ajude você, menina Jenna? - Minha sogra me perguntou.

- Não, você fica aqui. Vamos continuar conversando, ela vai sozinha, ela da conta. - Minha mãe respondeu.

- Sei que você está com raiva de mim, mas pode fazer o que combinamos ontem, mãe?

- Não estou com raiva, estou chateada. Mas pelo menos isso eu posso fazer.

Peguei a minha bengala, e fui andando até o fundo da minha casa, rezando pra não tropeçar em nada. Depois de alguns minutos eu consegui chegar até a casa da Emma, agora é só você se concentrar e fazer a coisa certa. Fiquei na duvida, se eu batia na porta ou não.

Se eu bater ela vai achar que sou eu, e não vai abrir. E se eu entrar sem bater, eu vou acabar tropeçando nas coisas, porque nunca entrei nessa casa e não sei como é por dentro.

Mas como eu sou teimosa, eu vou entrar sem bater, não posso arriscar ela não me deixar entrar.

Eu levei a mão até a porta e abri devagar, fui andando lentamente, até que senti uma dor forte no joelho. Sim, acabei de acertar o joelho em algum móvel.

- Droga, Emma me ajuda. - Praticamente gritei.

Ouvi passos rápidos, vindo até onde eu estou.

- O que está fazendo na minha casa? E você está bem?

- Eu bati meu joelho, porra, que dor. - Levei minha mão na perna.

- Não respondeu a outra pergunta.

- Eu vim te pedir desculpas, vim dizer que eu sei que sou uma Idiota, mas sou uma idiota apaixonada, e eu te amo. Me desculpa por te fazer chorar, você só me faz sorrir, e eu não quero te fazer chorar.

- Jenna eu não...

- Eu ainda não terminei. - Falei rápido.

- Então continua, sua grossa.

- Ta vendo, eu só faço você ficar com raiva. Esse é meu jeito, eu sou egoísta, sou ranzinza, e chata, mas eu estou disposta a mudar por você, eu te amo muito, e se você quer sair, nós vamos sair, se você quiser ficar em casa, nós ficamos em casa. Eu faço tudo por você.

- Sua Idiota. - Senti o corpo dela colidir com o meu.

Senti os braços dela em volta do meu corpo, logo nos beijamos.

- Eu te amo muito, me perdoa? - Perguntei entre o beijo.

- Eu também te amo, eu perdoou. Eu sei dos seus traumas e não devia ter chamado você para sair.

- Não amor, nós vamos sair sim. Você quer, então nós vamos sim passear, e comemorar nosso aniversário de namoro.

- Tem certeza? Não quero te obrigar.

- Tenho certeza, quero conhecer o lugar que você disse que é bonito.

- É uma praia, aqui perto. É meio deserta, mas é linda, quero que você sinta a briza do mar e ouça o som das ondas.

- Então me leve até lá, vou com você pra qualquer lugar.

- Tenho que arrumar as coisas novamente, pedi para minha mãe desfazer as coisas.

- Relaxa, já está tudo nos conformes, pedi para arrumarem tudo novamente. Agora é com você, me leve até ao nosso paraíso particular.

Quebrando Barreiras Onde histórias criam vida. Descubra agora