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EMMA

Meus amigos foram embora a pouco tempo. Eu estava organizando as coisas, e meus pais estavam me ajudando.

- Você conseguiu amigos muito rápido. - Meu pai comentou.

- Eles são legais, e me ajudam no que preciso. - Dei um sorriso.

- Jenna e a dona Natalie gostaram de ver gente nova aqui, estavam até sorrindo. - Minha mãe comentou.

- Dona Natalie gostou até demais, deu até um beijo naquele rapaz. - Meu pai fez careta.

- Não foi beijo, pai. Foi apenas um selinho normal, e minha sogra está podendo, porque o Josh é bonitão.

- Sua sogra? - Meus pais perguntam juntos.

- É quase sogra, mas não ouve pedido ainda.

- E por quê não pediu a menina Jenna em namoro? - Meu pai realmente gosta dela.

- Eu estava pensando nisso. Ah, e a Natalie perguntou se posso dormir na casa dela hoje, porque vai sair de viagem agorinha, e volta só na segunda feira.

- Vai passar o final de semana na casa dela? Dormindo no mesmo quarto da Jenna?

- Claro que não vou dormir no mesmo quarto da Jenna. E também não é coisa de outro mundo, nossa casa fica no fundo da mansão delas.

- Então tudo bem, mas cuida da Jenna direito, e para de deixar a menina constrangida, toda hora que olhamos para a menina, ela está vermelha igual tomate. - Minha mãe diz. - Eu ainda vou descobrir o que você fala pra deixar a menina com tanta vergonha.

- Eu não sei com quem essa menina saiu puxando, pra ser tão sem vergonha assim. - Meu pai comenta.

- Eu realmente estou ficando ofendida com vocês falando assim de mim.

- Já terminamos, vamos para casa. - Minha mãe puxou o braço do meu pai, eles seguiram para nossa casa.

Eu peguei minha coisas e fui para dentro da mansão, Natalie já estava com a mala pronta.

- Já estou de saída, estarei aqui na segunda bem cedinho. Você tem carta branca aqui, norinha. - Ela me deu um beijo na bochecha e saiu.

Agora sim vai começar o show, vou deixar a Jenna maluquinha.

Subi as escadas e fui direto para o quarto dela, entrei sem bater na porta, pude ver ela de cueca e sutiã, adoro pegar ela assim.

Ela tateia as roupas do closet procurando uma camisa.

- Gata garota, adoro te ver assim. - Vou até ela e abraço por trás.

- E você ainda não perdeu o costume de entrar no meu quarto sem bater.

- Pra quê? Eu iria perder você só de cueca e sutiã. - Desci a mão devagar até o pau dela e apertei.

- Myers, para de ser assanhada. - Ela se assustou e eu soltei uma risada.

- Eu sei que você adora quando eu faço isso, caso contrário, você não ficaria excitada. - Apertei de novo.

- P-por favor, me deixa vestir minha roupa. - Ela ficou agitada tentando achar a calça e a blusa. - Pelo amor de Deus, pega uma calça de moletom preta, e um blusão amarelo pra mim. Estou nervosa e não consigo achar.

Gargalhei e apertei a cintura dela.

- Eu sei que te deixo nervosa.

As roupas dela tinha pequenas etiquetas com nome das cores em Braille, para Jenna escolher tudo certo .

Peguei as coisas dela e entreguei em sua mão.

- Enquanto você se veste, vou tomar um banho no seu banheiro, e vou vestir suas roupas, porque estou com preguiça de ir até minha casa, para buscar as minhas.

- E se eu falar não, vai resolver alguma coisa? - Ela pergunta se dando por vencida.

- Não.

- Então, pegue o que quiser.

Fui até o closet e peguei uma calça de moletom e um blusão, depois fui na gaveta de cuecas para escolher uma.

- Sempre tive curiosidade, porque as suas cuecas são todas pretas, e as sungas são coloridas?

- Porque sunga eu quase não uso, então Não me importo. Já cuecas eu uso todo dia, e mesmo que eu não consiga enxergar, eu sempre gostei das roupas pretas, literalmente é minha cor favorita.

- Isso não faz sentido nenhum.

- Pra mim faz, e pronto.

Quebrando Barreiras Onde histórias criam vida. Descubra agora