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EMMA

Nos reunimos na sala e deixamos as crianças com meus pais. Agora era a hora da verdade.

- Abre logo isso, e quando essa farsa for desfeita, quero que a Emma tire essa mulher daqui a pontapés. - Jenna falou.

- O problema está ai querida, não é uma farsa. O Arthur é seu filho, e você vai ter que assumir. - Letícia sorriu vitoriosa.

Minha sogra abriu o envelope com o resultado, leu tudo atenciosamente e depois nos encarou.

- O menino é realmente filho da Jenna.

Eu fiquei paralisada por um tempo, quando me levantei rapidamente e fui até aquela ordinária e dei dois tapas nela.

- Você abusou da Jenna, você tem noção que cometeu um crime, sua vagabunda. - Gritei e ela sorriu.

- Jenna, para com isso. Aceite que agora meu filho vai ter as mesmas coisas que sua filha.

- CHEGA. - Minha sogra gritou. - Vamos parar com essa farsa, Letícia. Já sabemos que o Arthur é filho da Jenna, agora fala o que quer, você não armou isso em vão, não foi pensando no menino.

- É simples, eu quero dinheiro. Quero todo mês uma boa quantia na minha conta.

- Quem te garante que a gente vai te dar dinheiro? O que te faz pensar, que eu não vou ligar para a polícia agora e te denúnciar por estupro? - Rosnei.

- Podem ligar para a polícia, não vai dar em nada, porque vocês não tem provas que eu abusei da Jenna. E conhecendo vocês, sei que não gostam de escândalo envolvendo a família.

- Mas tem os exames que comprova que ela foi dopada. Eu não joguei eles fora.

- E qual a prova de que foi eu que dopei ela? Não tem câmeras de segurança, não tem como provar.

- Eu juro que vou matar essa mulher. - Esbravejei.

- Se vocês não me derem o dinheiro, eu pego o menino e sumo, vocês nunca mais vão saber dele.

- Ótimo, faz isso. Some você e esse menino, ele não é meu filho. - Jenna falou, ela estava chorando.

- Você tem que aceitar, ele é seu filho.

- Que engraçado, você que decidiu trazer o Arthur pra exigir alguma coisa, e agora está ameaçando sumir com ele. Que tipo de mãe é você? Usando o próprio filho para se dar bem.- Falei alto.

- Vou dar a quantia que você quiser, mais o menino fica conosco. - Natalie falou.

- O quê? -Letícia perguntou.

- Isso mesmo que você ouviu. Vou dar a quantia que você pedir, mas o menino fica conosco, quero que você desapareça.

- Mas eu sou a mãe dele.

- Mãe de verdade não faz o que você está fazendo. - falei.

- Mas se algum dia eu sentir saudade, posso ver ele nem que seja de longe?- Ela pareceu pensar.

- Eu só não quero que você chegue perto do menino. Se for fazer isso, faça longe. Não queremos ver mais você.

- Ele tem nome, e é Arthur Gutiérrez. - Letícia falou.

- Não importa seu sobrenome, agora ele vai ser um Ortega. Vamos arrumar a Certidão dele, seu sobrenome vai ser apenas um enfeite na certidão. - Minha sogra falou.

- Eu aceito, mas eu quero uma quantia grande agora, depois receber um valor considerável todos os meses. e quero poder me despedir do meu filho.

- Já disse que vou pagar o que você pedir, mas saiba usar o dinheiro, porque eu decidir acabar com a mordomia, não adianta vir querer nos chantagear. Assim que eu liberar o seu dinheiro, você vai assinar o documento. E você tem quinze minutos para se despedir dele. - Minha sogra falou firme.

- Certo.

- Vamos até meu escritório, você me fala a quantia e eu libero um cheque para você. - Minha sogra foi andando e a Letícia foi atrás dela.

- Eu quero esse menino longe de mim, por mim, ele podia ir junto com a mãe dele. - Jenna falou se levantando e enxugando o rosto.

- Ele não tem culpa, amor. Não rejeite ele por culpa daquela maluca.

- Vou para o quarto, peça para a minha sogra levar a minha filha para ficar comigo.

Ela nem me deu ouvidos, e saiu andando.


Quando vocês comentam muito, eu volto rápido.

Quebrando Barreiras Onde histórias criam vida. Descubra agora