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JENNA

Não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei ir para piscina com a Myers, ela é muito maluca e poderia  me afogar facilmente.

Mas eu não poderia deixar ela se demitir, algo me prende a ela, gosto quando fica me confrontando, poderia dizer que já me acostumei com ela.

O fato é que, só ela consegue me fazer sorrir. Sorrir, ficar brava. Ela conseguia me fazer ter muitas sensações ao mesmo tempo.

Sorri sem graça, lembrando da forma que ela me constrangeu.

Ah Myers, se você soubesse que eu nunca...

- Já está tudo pronto lá, vim te buscar. - Ela tem uma mania de entrar no meu quarto sem bater.

- Myers, bata na porta antes de entrar, eu já te falei sobre isso. - Eu tenho que fingir que ainda sou brava.

- Por que tenho que bater na porta antes? Tem medo que eu entre no quarto e te veja se masturbando?

- MYERS, chega.

- Tá bom, mas tenho que falar uma coisa antes.

- Fala logo.

- Te observando assim de sunga, acho que me enganei. As empregadas devem ter ido embora porque você não fez direito, porque o documento é do tamanho certo.

- Eu não vou mais. - Sentei na cama com cuidado.

- Ta bom, eu parei. Não vou falar mais do seu pau.

- Você continua falando, que droga. - Esbravejei.

- Vamos logo.

Ela puxou meu braço, e foi me guiando até o lado de fora da casa, eu senti o cheiro da grama, pude sentir que estávamos perto da piscina, eu contei os passos.

- Sente-se nessa espreguiçadeira, tenho que passar protetor solar em você, não queremos você parecendo um camarão, certo? - Ela disse como se tivesse falando com uma criança.

- Myers, eu não sou mais criança.

- Não parece, tem horas que você é igualzinha a uma criança birrenta. E para de me chamar de Myers, isso já encheu a porra do meu saco.

- Tá bom, passa logo esse protetor solar em mim.

Senti ela despejando aquele creme em mim, passando pelas minhas costas, e depois no meu rosto, e foi passando pela minha barriga, me fazendo arrepiar em casa toque.

- Não vale ficar de pau duro, só com minha mão passando protetor solar em você.

Eu fiquei muito constrangida, como ela consegue falar dessas coisas e não ficar com vergonha?

- Eu não estou desse jeito que você falou. E para de falar disso toda hora, pelo jeito é você que está subindo pelas paredes, não para de falar besteiras.

- Pior que eu estou mesmo, já tem muito tempo que não transo. Igualzinho você, a única diferença é que eu não fico jogando minhas frustações em ninguém.

- Já terminou de passar o protetor em mim? - Perguntei já não sentindo o toque dela em mim.

- Sim, agora estou passando mais ou menos em mim. Já que não tem ninguém para passar em mim, se eu pedisse para você, certamente iria dizer que não é minha empregada.

- Ainda bem que você já sabe.

Esperamos mais alguns minutos, e devo admitir que está muito bom, sentindo esse sol no meu rosto, me faz sentir como se eu não estivesse cega.

- Pronto, segura meu braço, vamos entrar na piscina.

Eu segurei forte o braço dela.

- Por favor, não me deixe afogar.

- Para de ser medrosa, sua mãe disse que a piscina nem é tão funda assim.

A piscina tem degraus, pude sentir dois, e mais um, que levou a gente para o fundo da piscina. Meus pés ainda encostava no fundo da piscina, e a água batia nos meus ombros.

- Até que não é tão fundo mesmo. - Falei  e dei um sorriso.

- Aê, eu mereço mais um sorriso desses.  - pude sentir a animação na voz dela.

- Obrigado por me trazer aqui, estou me sentindo muito bem. Eu queria muito poder enxergar a água na piscina, o sol que está batendo em nossas cabeças, queria poder ver você de biquíni. Mas estou feliz, apenas por sentir tudo isso.

- Você não pode me ver, mas pode me sentir... 



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