Flechada Certeira 2 - one shots

PJB: parte 5

Arthur

Passei o dia nostálgico, pensando sobre nós, vendo vídeos, fotos, conversando com ela. Ela estava trabalhando, tinha algumas gravações, no final do dia me disse que estava com saudade e queria me ver e eu falei que ia buscar ela, que apesar do prédio dela ser super discreto, eu acho que por hora seria melhor nos encontrarmos em um ambiente que as pessoas não tivessem tanto acesso e ela super concordou.

Agora tô aqui quase chegando em sua casa, mando uma mensagem avisando e ela desce toda linda, com uma calça preta, um cropede branco e um casaco também preto, de salto alto e uma bolsa de lado. Baixo o vidro do carro e ela sorri me olhando.

A: que linda! (Pisco pra ela) espero que saiba que só voltará pra casa amanhã (Falo quando ela já está dentro do carro)
C: ah é? Sabia disso não! (Ela fala me dando um selinho, depois eu beijo seu pescoço) não peguei roupa pra dormir fora não
A: otimo, porque você não vai precisar delas mesmo (Sorrio malicioso)
C: hum, safado! (Sussurra em meu ouvido)
A: aí, Carla! Vamos embora de uma vez! (Beijo ela rápido e logo já estamos na estrada)

Em uma 1h estou entrando pelo portão do meu condomínio, desço do carro, dou a volta, abro a porta para que ela desça, entramos em casa e ela estranha que os cachorros e principalmente o dummy não pula na gente, mas eu explico que faz parte do treinamento deles.

A: vem filho, pode vir cumprimentar sua mãe (olho pra ela sorrindo)
C: oi meu filhote (dummy se joga com tudo nela)
A: devagar campeão! Ela é menina lembra? Tem que tomar cuidado.
C: e esses outros aqui? (Revoada late) aí que lindos (agora é a vez do barão latir) nossa que forte!
A: pronto, perdi você para os cachorros (Pego a bolsa dela e coloco sobre o sofá, junto com o casaso que ela vestia)
C: perdeu mesmo (Deixo ela um tempinho com eles, enquanto vou até a cozinha pegar um vinho pra gente) hum, vinho é?
A: tem que agradar a visita (Pisco pra ela entregando a taça já com o vinho) agora vem, larga eles aí, eu quero carinho também
C: ah quer canceriano? (Ela se joga em meus braços e eu a aperto) pensei que teríamos uma conversa
A: e nós vamos ter, mas primeiro eu quero um beijo (Beijo ela devagar,  enquanto minhas mãos percorrem seu corpo)
C: aiii garoto, com você assim eu não vou querer ter conversa nenhuma não (Ela morde meu lábio inferior)
A: a gente pode conversar depois se você quiser (mordo seu ombro esquerdo)
C: não, a gente precisa acabar de vez com as mágoas e raivas do passado
A: tudo bem, então vem (Pego ela pela mão e levo até o sofá)

Ficamos nos encarando por alguns segundos, eu mal conseguia pensar que ela tava aqui, que era real.

Carla

Quando ele me pediu pra vir pra casa dele, eu mal acreditei que isso tava acontecendo,  a uns dias atrás isso aqui nunca seria possível, sempre que falavam na possibilidade de eu e ele juntos eu já cortava logo a pessoa, agora eu tô aqui, sentada de frente pra ele, depois de brincar com seus cachorros, com o batom borrado porque ele quase me devora quando me beijou, aflita pela conversa, mas doida que ela termine logo e eu posso me jogar nos braços dele de novo.

C: então? Começaremos por onde?
A: não sei, acho que devemos nos perdoar primeiro
C: pelo o que?
A: sei lá Carla, tantas coisas... (ele fica pensativo) eu te magoei, muito. Eu me magoei, muito também. Mas as coisas saíram do controle, quando eu vi tava fazendo um monte de merda pra tentar te atingir, eu queria sentir que você se importava (os olhos dele marejam e os meus também) eu queria que você voltasse
C: me dando motivos pra te querer o mais longe possível? (Pergunto e a primeira lágrima cai)
A: foi você que desistiu de mim... desistiu da gente, eu... eu só segui
C: não Arthú,  você não vai sentar aqui de frente pra mim e jogar na minha cara que eu que desisti de tudo, quando você fazia questão de me mostrar que eu não era o suficiente (me levanto do sofá e começo a caminhar, estava nervosa)
A: ei, não foi isso que eu disse (Ele levanta e vem ao meu encontro) e não diz que você não era o suficiente,  você sempre foi mais que suficiente... eu só... fui um burro, imaturo, achava que se eu te fizesse sentir ciúmes, você não iria me deixar (Me encosto na parede e ele coloca uma das mãos do lado do meu rosto encostando em mim)
C: você foi uma babaca Arthú (já nem escondo mais o choro)
A: sim, eu fui e por isso que te peço perdão, eu sei, hoje, que aquilo só serviu pra te afastar mais de mim (Ele encosta a testa em meu ombro e chora)
C: calma, eu perdoo você por isso... eu também fiz muitas coisas que te magoaram (Ele levanta o rosto e me olha) me perdoa por te deixar pensar que eu não te amava mais, que você não servia pra mim, me perdoa por colocar alguém entre nós e deixar que todos pensassem que eu nunca quis você
A: isso doeu tanto Carla (Ele se afasta e dessa vez sou eu que vou atrás dele) você não tem noção do que era pra mim ouvir você dizer que a gente nunca teve nada, que tudo não passou de um relacionamento de reality show (Ele senta no sofá chorando e eu sento em sua perna)
C: me perdoa vai...

Oie pessoas, desculpem a demora, eu tava viajando, depois resolvendo uma coisas, mas veio aí a primeira parte da tão temida conversa...

Comentem muito e me digam o que acham que ven a seguir, me convencan a voltar

Comentem!