Arthur
Assim que chegamos no stand, a Carla se afasta de mim, começamos a gravar o que seria individual, vez ou outra nos olhamos e sorrimos tímidos. Assim que eu termino e ela também, seguimos para a gravação que faríamos juntos, eu fico nervoso e ela pega minha mão, sorri e eu me acalmo.
Gravamos, a equipe da Seara aprova e postamos. A internet fica uma loucura, muitas especulações sobre essa nossa "trégua", eu só rio disso tudo e ela também. Em um dado momento ela sai do stand da Seara e diz que irá fazer uma outra gravação no stande da tim, falo que irei para o stand do ifood e que depois vou para a área vip.
Assim que entro no stand, a equipe do Metropoles estava lá, eu queria fugir e não precisar falar nada, mas o Leo insistiu muito e eu concordei com responder algumas perguntas.
Entrevista via Metropoles
Leo: Arthur, nós vimos que você e a Carla fizeram uma postagem de um trabalho juntos lá no stand da Seara, como foi pra você? Tudo ficou no passado entre vocês e agora estão em paz?
Arthur: depois de 3 anos nós entendemos que não precisamos fugir um do outro, a gente não se odeia, nunca se odiou, não fazia sentido deixar as pessoa acharem que sim.
Leo: mas relacionamento não rolaria mais né?
Arthur: o futuro a Deus pertence, nesse momento estamos em paz, convivendo como adultos, posso dizer que somos amigos.
Leo: eitaaa! Conta pra gente, e você e a Ivyna hein? Vimos que ela tá por aqui, vieram juntos?
Arthur: não, a gente terminou, a alguns dias, ainda não tínhamos falado isso publicamente, mas é isso, acabou.
Leo: Metropoles sabendo em primeira mão. E agora, segue solteiro?
Arthur: por enquanto sim.
Leo: valeu Arthur, bom te ver!
Arthur: bom te ver também Leo!Nos despedimos, eu gravo o que precisava ali e já subo pra área vip, encontro com a Carla lá. Não demora muito e nós vamos embora, juntos, mas ao mesmo tempo separados. Saimos por lugares diferentes, mas nos encontramos no hotel que eu estava hospedado.
Carla
Carla: te perguntaram alguma coisa sobre a gente? (disparo assim que estamos sozinhos no quarto)
Arthur: perguntaram, o Leo Dias ainda por cima, porque?
Carla: perguntaram pra mim também. O que você falou?
Arthur: que a gente nunca se odiou e tava na hora de fazer com que as pessoas parassem de achar isso. Disse que somos amigos.
Carla: amigos (reflito)
Arthur: você queria que eu dissesse que a gente tinha acabado de se beijar?
Carla: não (rio) tô só pensando no que eu respondi, calculando como vão juntar nossas falas.
Arthur: o que você falou?
Carla: que você sempre foi uma pessoa importante pra mim, que estávamos bem e eu não ia dizer mais nada.Ele sorri torto e se aproxima, enlaça minha cintura com o braço bom e eu me derreto.
Arthur: eu sou importante pra você?
Carla: você sabe que é (minha voz mal sai, tanta a emoção que me sufoca)Ele sorri mais largo e cola nossos lábios. Ele me aperta contra si e eu me aperto contra ele. Ele vai nos guiando até a cama e quando percebo, paro.
Carla: sossega garoto, você só tem um braço.
Ele gargalha.
Arthur: eu não preciso dos dois braços pra isso.
Carla: Arthúuu (alerto enquanto ele beija meu pescoço e eu vou perdendo as forças)
Arthur: se você quiser, sou todo seu (ele diz isso e me olha nos olhos) mas se não quiser também não tem problema, a gente deita de conchinha e eu vou ser a conchinha de dentro porque tô doente e carente de você (ele faz um bico)
Carla: ai meu Deus (dou um selinho nele) eu quero tudo com você, tô morrendo de saudade (deslizo o nariz pelo rosto dele) mas tenho medo de te machucar.
Arthur: é só eu ficar deitado e deixar você fazer o que quiser, não tem dificuldade alguma.
Carla: ah, e eu vou fazer o trabalho todo? (brinco)
Arthur: se eu bem me lembro você adorava me ter a sua mercê (ele sussurra no meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha)
Carla: ainda adoro (respondo e agora quem o empurra para a cama sou eu)Depois disso eu perdi a linha de raciocínio, nos conectamos novamente, eu nem sabia que tava com tanta saudade desse garoto. E quando cheguei ao clímax com ele olhando nos meus olhos, me entreguei completamente a ele, mais uma vez. Droga.
Dormimos de conchinha, ele sendo a conchinha de dentro, meu canceriano carente. E quando acordamos no dia seguinte, a primeira coisa que sinto são as batidas do coração dele sob a minha palma. Nunca achei que esse simples fato, um coração batendo, perto de mim, enroscado a mim, seria motivo de tanta felicidade, de tanta completude.
A despedida foi dificil, ele precisava voltar pra Campinas, e eu precisava ficar no Rio, com muito custo nos separamos, mas ficamos em contato.
Eu achava que ninguém estava especulando, mas claro que estavam. Quando parei pra falar com equipe e olhar as redes sociais vi os flagras e as teorias. Nos viram juntos, e óbio que estão chegando a conclusões. Resolvi ignorar. Eu ele só vamos nos ver daqui a algumas semanas, e estamos deixando rolar.
Oie pessoas, unzinho só pra vcs dormirem feliz, amanhã eu volto com mais...
Meta: 70 comentários e eu volto!
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