Cirurgia - 08

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Oie pessoas, voltei e desculpa a demora!

E ai? O que acham que vem por ai depois desse?

Meta: 50 comentários e eu volto!

Comentem!

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Arthur

Ela saiu e eu fiquei me perguntando se ela aqui não tinha sido apenas um sonho. O cheiro dela está por toda parte, mas eu sentia antes também, mesmo quando ela nunca veio aqui, acho que era minha cabeça me trolando, e se agora fosse também?

Me viro de lado, deitando sobre o braço bom e vejo sobre a cama o lenço que ela tinha no ombro quando chegou aqui, acho que estava sobre a cabeça antes, sorrio constatando que não era um sonho, o pego, cheirp e durmo. Acordo sentindo beijos seus senso distribuídos em meu rosto e com sua voz suave me chamando, ela voltou, ela tá aqui e isso não é mais só um sonho.

Beijo-a e meu mundo inteiro para aqui mesmo, quando escuto o latido do Chaplin, meus olhos marejam e eu lembro automaticamente da gente junto, de nós dois nos amando e sendo uma "família", sorrio e o chamo pra cama. Depois de muito chamego dormimos juntos, em uma conchinha, onde a Carla ficava atrás de mim.

Acordo me sentindo tonto, me levanto devagar, pra que ela não acorde e vou até a cozinha, tomo meu remédio, bebo um pouco a mais de água e minha campainha toca, respiro fundo, meu ombro tá doendo tanto, caminho até a porta, a abro e encaro a pessoa a minha frente sem entender nada, ela entra, carregando uma mala e eu fico que nem um bobo só olhando.

Carla: quem é lin...

Ela sai do quarto, vestida em uma camisa minha, descalça, com o cabelo bagunçado e passando a mão nos olhos, quando percebe quem é, naturalmente se cala e fica me olhando.

Arthur: o que você tá fazendo aqui Cíntia?
Cintia: é assim que você recebe sua namorada? (A Carla franze a testa em questionamento)
Arthur: namorada? (Pergunto e ela vem até mim)
Cintia: operou o ombro ou a cabeça lindinho? (Fala encostando no meu ombro operado, que já tava doendo e agora piorou)
Arthur: primeiro, desencosta, que meu ombro tá doendo, segundo... (ela coloca a mão sobre minha boca)
Cintia: quietinho, você primeiro precisa me explicar o que ela (aponta pra Carla com desdém) tá fazendo aqui?
Carla: chega! (Ela começa a caminhar de volta pro quarto)
Cintia: mas além de uma vagabunda (ela começa a falar e eu fico com ódio, mas os olhos da Carla quando vira pra ela, poderiam fuzilar qualquer um) também é fraca, vai fugir queridinha? (Carla se volta pra ela e caminha ao seu encontro)
Carla: olha, eu não costumo brigar com ninguém, porque pra mim isso é tão baixo, e eu me recuso a descer tanto, mas, só pra voceter noção das coisas aqui, a única vagabunda que existe nessa casa entrou pela porta a alguns minutos sem ao menis ser convidada (ela fala cada palavra com uma calma estrondosa e eu sorrio) amor, eu vou voltar a dormir, porque isso aqui só pode ser um pesadelo, não demora, que eu vou sentir falta da minha conchinha (ela fala vindo até mim, me dá um selinho e vai pro quarto)
Arthur: eu não sei o que passou por sua cabeça quando inventou de vir até aqui, mas seja lá o que for, você vai embora e vai ser agora (falo já pegando sua mala e levando até a porta)
Cintia: quem você pensa que é pra me colocar pra fora assim?
Arthur: bom, até vencer o contrato, sou o que manda nessa casa. Tchau Cintia! (Ela caminha contrariada até a porta e sai)

Eu vou pro quarto, chego lá e mimha namorada está perdida em meio as cobertas, procuro por ela e encontro seus cabelos loiros saltando por cima do edredom, abro espaço e me deito atrás dela, que se aconchega em mim.

Carla: ai, eu tava com saudade já (fala virando de frente pra mim)
Arthur: ah tava? Tá carente dona Carla!
Carla: de você?! Sempre! (E me beija) e ai? Como foi?
Arthur: eu falei pra ela ir embora e ela foi
Carla: mas e o que ela queria?
Arthur: eu sei lá, eu não entendi foi nada, mas também não queria estender assunto, tinah coisas mais importantes pra fazer (falo cheirando seu pescoço e vendo ela se arrepiar)
Carla: ah é? Que coisas (ela me provoca e eu puxo sua perna pra encaixar em mim) garoto (ela me olha com repreensão) sossega!
Arthur: impossível, com você aqui, assim (falo mordendo seu ombro devagar)
Carla: aiiii que ódio desse negoxdi repouso! (Fala e eu sorrio)
Arthur: todos pra sala, Carla Diaz?
Carla: besta (ela sorri e me dá um selinho) agora sossega, dorme (coloca a mão em minha cabeça)
Arthur: corta clima!
Carla: alguém precisa cortar.

Voltamos a dormir.

Narradora

Enquanto Carla e Arthur dormiam, um circo inteiro era armado por Cintia nas redes sociais, tudo porque Arthur não tinha oficializado um término com ela, apenas tirado os posts compartilhados e dos dois de seu perfil. A mesma postou uma série de stories e pós isso uma carta aberta no feed, com uma surpresa nada agradável ao final de tudo.

Carla

Acordo e sinto o peso do braço de Arthur repousando em minha cintura, sorrio e me viro pra ele, vendo que ele esta deitado sobre o ombro cirurgiada, imediatamente acordo ele pra que mude de posição. 

Carla: lindo, seu ombro! Acorda (ele abre o olho e sorri, me dá um selinho e volta a fechar o olho) garoto, vira!
Arthur: tão bom ter você cuidando de mim! (Ele se deita agora com as costas na cama)
Carla: pacientezinho trabalhoso hein?!
Arthur: difícil não dar trabalho pra uma enfermeira gostosa assim!

Me olha com malícia, mas antes que eu o cortasse, meu celular toca, minha mãe, atendo e meu sorriso vai caindo aos poucos, o que eu jurava ter sido um pesadelo, parecia estar apenas no começo.

Flechada Certeira 2 - one shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora