Flechada Certeira 2 - one shots

Cirurgia - 10

Oie pessoas, pelo que eu percebi vocês amam o caos igual a mim, como eu não tô conseguindo desenvolver muito bem o caos, talvez essa encerre por aqui...

Não vou colocar meta, vou deixar vocês me surpreenderem, se esse tiver comentários iguais os que tem caos, ai eu continuo, se não, nos vemos naa próxima.

Comentem!

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Carla

Quando eu acordei e dei de cara com aquela mulher na sala da casa dele, eu tive certeza que era um pesadelo. Poderia ter ficado emburrada e ido embora na mesma hora, mas antes disso a gente já tinha conversado, ele me garantiu que nunca amou ninguém como me ama, e eu acreditei, eu sei que talvez não devesse acreditar, afinal de contas é o Arthú, o mesmo que quebrou meu coração mais de uma vez, mas eu acreditei.

Os olhos marejados me olhando, a voz suave penetrando meus ouvidos e minha alma, não tinha como acreditar. E foi por isso que falei o que falei pra ela, vesti minha armadura e não dei espaço pra que crescesse nenhuma insegurança.  Pena que alegria dura tão pouco né, ler cada uma daquelas palavras me embrulhou o estômago, mas ler que ele teria um filho com outra mulher, me despedaçou como achei que não fosse mais possível.

Sai do quarto, corri até a parte em que tem a piscina, me sentei em uma cadeira que havia ali e me deixei chorar tudo que devia, com a cabeça abaixada, sinto um focinho molhado encostando em minha coxa, levanto a cabeça e era o outro cachorro do Arthú, o barão, ainda não tinhamos sido apresentados, mas pra minha surpresa, ele se deita em meu colo, como quem me consola e eu abraço, mas continuo chorando.

Arthur: ei (levanto a cabeça e ele tá encostado na porta) vem aqui, vem (me chama, mas eu viro a cara de novo) não faz assim linda (a voz fica mais perto)
Carla: é verdade? (Pergunto ainda sem me virar)
Arthur: bom, tem possibilidade de ser, se ela estiver com mais de 2 meses (ele encosta a mão em meu ombro e eu o olho)
Carla: como assim? (O encaro)
Arthur: vamos conversar lá dentro, aqui fora tá frio (nem percebi que estava com uma camisa dele em um frio de pelos 15° tremendo não apenas de raiva)
Carla: tá, mas promete que você vai falar tudo (falo lhe dando a mão)
Arthur: vou, minha bravinha! (Caminhamos até o sofá e nos sentamos ali mesmo)
Carla: porque só faz sentido se ela estiver grávida a dois meses?
Arthur: porque a gente não tem nehuma relação a quase 3 meses (eu o olho incrédula)
Carla: para de mentir Arthú!
Arthur: eu não tô mentindo linda, desde quando comecei o processo da cirurgia eu fiquei mais recluso, a Cintia também ficou estranha, a gente se viu poucas vezes e as vezes que nos vimos, não encaixou mais, então sempre tinha alguém com a gente e eu fui empurrando até onde deu (sorrio, não que ele ainda não possa estar grávida dele, mas sei lá, fiquei feliz com essa constatação)
Carla: hum, entendi, então liga logo pra ela e descobre isso ai, porque eu quero me pronunciar e preciso saber sobre o que posso falar (o encaro)
Arthur: tem certeza?
Carla: tenho, ela ainda pode estar grávida de você, o que muda um pouco as coisas (me sento devagar em seu colo e ele me encara) mas eu falei sério quando disse que queria que as coisas entre nós funcionassem dessa vez (dou um beijinho rápido nele) então com filho, ou sem filho, você é meu Senhor Picoli (falo passando o dedo anelar em seu nariz)
Arthur: aaaa eu te amo Carla Diaz! E sou completamente seu! (Ele me dá mais um selinho)
Carla: vou tomar banho, tenho umas gravações pra fazer (sorrio e ele me olha com malícia) nem vem, você não pode, não me atenta (ele aperta minha bunda enquanto cheira meu pescoço)
Arthur: que merda de recuperação!
Carla: mais duas semanas e estamos livres (pisco pra ele e saio do seu colo) resolve seu b.o ai!

Saio e vou para o quarto, tomo meu banho e quando volto, ele está assistindo algo na tv.

Carla: e ai? (Me deito em seu peito, me aconchegando ali)
Arthur: ela ainda não sabe de quanto tempo tá, mas garantiu que o bebê é meu (fico tensa) eu falei que amanhã vamos ao obstetra pra ver tudo direito, ela surtou e disse que não iria comigo a lugar nenhum, mas que logo me manda os resultados dos exames (acho estranho, mas prefiro não me meter)
Carla: hum, entendi. (Dou um selinho nele) vou precisar sair tá? Você tem que tomar dois remédios no intervalo em que eu estou fora, não esquece?!
Arthur: tá bom, minha enfermeira. Mas você vai pra aonde? (Pergunta distribuindo beijinhos em meu pescoço e me cheirando)
Carla: assim eu não querer ir a lugar nenhum! (Puxo ele pra mim o beijando, um beijo intenso, como ainda não tinhamos dado desde que vim pra cá)
Arthur: aaaa Carla você tá muito ferrada quando eu puder (e me dá um tapa forte na bunda)
Carla: droga de repouso (fico puta) mas respondendo sua pergunta, vou fazer uma gravação em Sam Paulo, acho que volto ainda hoje, se eu não voltar, toma os remédios direitinho, por favor e não faz esforço algum (falo toda preocupada)
Arthur: ah não linda, eu não cou dormir sem você (ele fala todo manhoso e eu me derreto inteira)
Carla: aiii como ele tá carente (falo com a vozinha que ele ama e odeia ao mesmo tempo) vou tentar voltar logo, também odeio dormir longe de você (nos beijamos novamente) agora deixa eu ir, que eu já tô atrasada.

Dog mais um selinho nele e saio, dirijo até São Paulo, faço as gravações que preciso, saio para um jantar com minhas amigas, faço postagens nas redes, encontro algumas pessoas e logo já estou entrando em seu condomínio, era pouco mais que meia noite e ele já estava dormindo, me ajeito e deito por trás dele, fazendo dele a conchinho menor, o que não demora muito, ele já está me agarrando.

Arthur: nossa, demorou hein?! Acheo que não vinha mais. (Falq cheirando meu pescoço) cheirosa pra caralho!
Carla: sai pra jantar com as meninas, depois das gravações (me viro em seu colo e o beijo)
Arthur: agora você é só minha (fala e me aperta)
Carla: sou, mas sossega, vamos dormir!
Arthur: prova de resistência mais chata essa (fala todo emburradinho)
Carla: meu canceriano lindo!
Arthur: te amo tanto, vida (meus olhos marejam)
Carla: eu que te amo garoto!

E assim dormimos, depois de muito chamego e declarações, não importa como o mundo está lá fora, nós decidimos que seremos um do outro, nada e nem ninguém vai atrapalhar isso, nunca mais.