Não importa o quanto eu tente, tudo desmorona
Como areia fina, escorrendo entre os dedos
O esforço se desfaz, a esperança se entorna
E o mundo ao meu redor, em ruínas e medosConstrói-se um sonho, tijolo por tijolo
Mas vem o vento forte e tudo se vai
A cada tentativa, o mesmo solo
Que se quebra e desmancha, e nada se refazMinhas mãos calejadas, trabalho em vão
Suor e lágrimas, na busca incessante
Mas o destino é cruel, um eterno não
E o fim sempre o mesmo, um desmoronamento constanteOlho ao redor, vejo o caos instaurado
Os pedaços da vida, espalhados pelo chão
Um quebra-cabeça sem solução, fragmentado
E eu, perdida, sem nenhuma direçãoNão importa o quanto eu tente, nada se sustenta
As paredes caem, o teto desaba
A cada novo começo, a mesma tormenta
E tudo o que resta é uma alma cansadaPersisto na luta, mas o resultado é o mesmo
Um ciclo de esforços que se dissipam no ar
E enquanto o mundo ao meu redor desmorona a esmo
Eu permaneço, sem forças, apenas a olhar.