Não quero mais pensar em você,
Quero arrancar sua presença da minha mente,
Odiar você com toda a força que me resta,
Cansei de ser escrava do seu amor.
Cada pensamento, uma tortura,
Cada lembrança, uma prisão,
Quero sair disso, me libertar,
Mas você se agarra, como uma sombra persistente.
Quero abrir minha cabeça,
Tirá-lo à força de lá,
Arrancar cada fragmento seu,
Cada eco da sua voz, cada traço do seu sorriso.
Estou cansada, exausta,
De ser dominada por esse sentimento,
De viver presa em um ciclo interminável,
De amar e odiar, de desejar e repelir.
Sua memória me enlouquece,
Me prende em um labirinto sem saída,
Quero esquecer, apagar,
Mas sua sombra insiste em permanecer.
Como posso odiar você?
Como posso me libertar?
Quando cada tentativa de fuga,
Apenas me leva de volta ao começo.
Quero arrancá-lo de mim,
Como uma erva daninha,
Desenraizar cada lembrança,
Deixar minha mente livre, finalmente.
Mas você é um fantasma teimoso,
Assombra meus dias, invade minhas noites,
E eu, impotente, desejo a paz,
De um coração livre do seu domínio.
Estou à beira da loucura,
Cada pensamento em você, uma tortura,
Quero o ódio como meu escudo,
Para nunca mais ser ferida pelo amor.
Mas a batalha é árdua,
E você se recusa a partir,
Ainda preso em minha mente,
Ainda reinando sobre minhas emoções.
Quero gritar, quero fugir,
De você, de suas memórias,
Quero um novo começo, um novo amanhecer,
Sem a sombra do seu amor a me perseguir.
Por favor, vá embora,
Deixe-me ser, deixe-me viver,
Sem o peso do seu amor,
Sem a dor da sua lembrança.
Quero ser livre,
Livre de você, livre de mim mesma,
Livre desse amor que me destrói,
E finalmente, encontrar a paz que tanto desejo.
