O Peso do Tempo

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O tempo, implacável, não espera ninguém, 
Corre, flui, escorre entre os dedos, 
E nos deixa com a sensação de um vai e vem, 
De uma vida estagnada, presa em medos.

As horas passam, os dias se arrastam, 
E a gente aqui, parado, sem rumo, 
Vendo os sonhos se esvair, enquanto afastam, 
Deixando apenas um eco, um resumo.

O relógio é cruel, não conhece piedade, 
Marca cada segundo sem compaixão, 
E nós, espectadores da eternidade, 
Sentimos o peso de uma vida em vão.

Olho para trás, vejo o tempo perdido, 
Tantas promessas que nunca cumpri, 
Cada momento, um suspiro contido, 
Na maré de inércia em que me envolvi.

O tempo avança, indiferente ao clamor, 
De quem tenta, em vão, segurar sua mão, 
E nós, presos no ciclo do desamor, 
Nos afogamos na nossa própria inação.

O futuro se torna um campo de névoas, 
Onde os sonhos morrem antes de nascer, 
E o passado, um baú de velhas relíquias, 
De uma vida que nunca chegamos a viver.

Então, seguimos, na sombra do tempo, 
Sem rumo, sem pressa, sem direção, 
Sentindo o vazio de cada momento, 
Enquanto ele passa, sem hesitação.

Minha Coleção de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora