O mundo fora se transforma em um gigante labirinto,
Cada passo para fora é um desafio colossal,
As ruas são vastas e indiferentes,
E eu, uma pequena parte perdida em sua imensidão.
O abrigo que construí ao redor de mim é sólido,
Paredes que se tornam um escudo contra o desconhecido,
Dentro desse espaço limitado, há segurança,
Um refúgio contra a tempestade que parece sempre à espreita.
Cada tentativa de sair é uma batalha interna,
O peito se aperta, o ar se torna denso e escasso,
A mente trava, o corpo responde com um tremor,
Uma sensação de que o mundo lá fora é um inimigo invisível.
O medo é palpável, uma sombra que adentra cada pensamento,
A agitação é uma constante, um espectro que ronda,
Os sinais físicos são um grito silencioso de resistência,
Um alerta de que o que está fora pode ser demais.
A sensação de estar preso, mesmo quando as portas estão abertas,
A liberdade parece uma promessa distante,
Cada momento fora do refúgio é um teste,
E eu me encontro em um estado de alerta constante.
O desejo de permanecer aqui é avassalador,
Uma necessidade de preservar o que é familiar,
Enquanto o mundo externo continua a girar,
Eu fico, lutando contra a sensação de sufocamento.
Cada saída é uma maratona emocional,
Cada retorno, um alívio temporário,
Mas a realidade de um espaço seguro é limitada,
E eu continuo a viver entre a segurança e a inquietação.
