A morte,
um sussurro constante,
sempre à espreita,
à beira da minha consciência,
inunda minha mente
com sombras,
medos que se agigantam
na escuridão da noite.Como posso,
como ouso olhar para frente
sem sentir
o arrepio do desconhecido,
sem ouvir o eco
do que virá
depois que a luz se apaga,
quando o mundo se dissolve
em silêncio absoluto?Eu temo,
temo a morte,
esse vazio inevitável,
que vem sem aviso,
que arranca a vida
sem compaixão,
deixando apenas
o frio do nada,
o vácuo
onde antes havia um coração pulsante.Tento ignorar,
fingir que não existe,
mas ela está lá,
no fundo da minha mente,
no silêncio entre as palavras,
nos intervalos entre os batimentos,
uma presença que não posso negar.A cada momento,
a cada suspiro,
sinto o peso da mortalidade,
a fragilidade do ser,
como um fio
que pode ser cortado
a qualquer instante,
sem aviso,
sem piedade.E o que vem depois?
Essa é a pergunta que me consome,
que me tira o sono,
que transforma cada sombra
em uma ameaça,
cada silêncio
em um grito.Há uma escuridão além do viver,
uma escuridão que não posso sondar,
um abismo que me chama
com vozes silenciosas,
invisíveis,
mas tão reais quanto o ar
que respiro.Eu fujo,
corro para longe,
mas não há como escapar,
não há como fugir
da certeza de que um dia,
talvez quando menos espero,
tudo se apagará,
e eu serei nada.E se não houver nada?
E se o fim for simplesmente isso,
um fim,
sem continuidade,
sem retorno?
Essa é a ideia que me apavora,
a inexistência,
o esquecimento,
o fim de tudo
que sou e conheço.Como pode a vida
acabar assim,
sem mais,
sem menos?
Como pode tudo o que fui
se dissipar
como fumaça ao vento,
sem deixar rastro,
sem deixar história?Eu busco respostas,
em livros, em crenças,
em palavras de conforto,
mas nada apaga
o medo que cresce
em cada batida do relógio,
em cada segundo que passa,
me levando
mais perto do fim.O tempo não para,
não espera por ninguém,
e cada dia,
cada minuto,
me aproxima da inevitabilidade,
daquele momento
em que tudo se apagará,
em que o mundo
se tornará silêncio,
e eu,
uma memória distante,
ou talvez nem isso.Será que há uma luz
além desse túnel?
Será que existe algo
depois do último suspiro?
Ou será tudo escuridão,
um fim abrupto
e cruel?O pensamento me apavora,
me paralisa,
me transforma
em uma estátua de medo,
incapaz de avançar,
de respirar
sem sentir o peso do desconhecido
sobre meu peito.E a morte,
essa sombra que se aproxima,
cada vez mais próxima,
cada vez mais real,
não me dá trégua,
não me deixa esquecer
que sou apenas um instante,
um sopro na vastidão
do tempo.Como posso viver,
saber que o fim está ali,
sempre à espreita,
pronto para me levar,
para me arrancar
deste mundo?Cada batida do meu coração
me lembra da fragilidade
da vida,
da impermanência,
da inevitabilidade
do fim.E se não houver nada?
E se o vazio for tudo o que resta,
um vácuo infinito
onde antes havia vida?
Essa é a questão
que não me deixa em paz,
que transforma cada noite
em um pesadelo
de incertezas.Quero acreditar,
quero encontrar conforto
nas palavras de esperança,
nas promessas de um além,
mas o medo,
o medo é mais forte,
e me mantém presa
em uma espiral de dúvidas.Como posso continuar
a viver,
a respirar,
sabendo que tudo
pode acabar
a qualquer momento,
sem aviso,
sem razão?Cada respiração
é um lembrete,
cada batida do coração
é um sinal,
de que o fim
está sempre mais próximo,
mais inevitável.E se não houver nada?
Se o fim for apenas isso,
um fim,
sem luz,
sem continuidade?
Essa é a ideia
que me apavora,
que me consome.Eu temo,
temo a morte,
temo o vazio,
temo o desconhecido
que se esconde
além do último suspiro.Como posso encontrar paz,
sabendo que tudo pode acabar,
que tudo pode se apagar,
em um instante,
em um suspiro?A cada dia,
a cada momento,
o medo cresce,
se torna mais forte,
mais presente,
até que tudo o que vejo
é a sombra do fim,
sempre à espreita,
sempre pronta
a me levar.E eu,
que tento viver,
que tento respirar,
não consigo fugir,
não consigo escapar
dessa certeza
que me apavora,
dessa inevitabilidade
que me consome.O que vem depois?
Essa é a pergunta
que ecoa na minha mente,
que me tira o sono,
que me transforma
em um ser de medo,
incapaz de viver
sem sentir o peso
da mortalidade
sobre meus ombros.Será que há um além?
Será que existe algo
depois do último suspiro?
Ou será tudo escuridão,
um fim abrupto
e cruel?Eu temo,
temo o vazio,
temo o desconhecido,
temo o fim que se aproxima,
cada vez mais próximo,
cada vez mais real.E a morte,
essa sombra que se aproxima,
não me dá trégua,
não me deixa esquecer
que sou apenas um instante,
um sopro na vastidão
do tempo.
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