Dualidade

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Entre a luz e a sombra, eu me escondo, 
Não quero encarar os monstros que habito, 
A cada sorriso, um pedaço de escuridão, 
Em cada gesto, uma batalha interna.

Somos feitos de luz e escuridão e ninguém quer admitir,
Mas, em cada sorriso, há um fragmento de sombra,
Eu escondo meu lado escuro, com medo de encarar,
O abismo que habita dentro de mim.

A luz que mostro é apenas uma fachada,
Por trás dela, um labirinto de incertezas,
O bem e o mal se entrelaçam em mim,
E o conflito interno é um fardo pesado.

O lado claro é fácil de mostrar, 
Mas o escuro é um abismo profundo, 
Ninguém quer enfrentar seus próprios demônios, 
E eu, com o mesmo medo, permaneço em silêncio.

A ambiguidade me acompanha, 
Um eco de dualidades na mente, 
Entre o desejo de ser puro e o receio do sombrio, 
Eu me perco em mim mesma, buscando um sentido.

Luz e trevas se entrelaçam em minha essência, 
E o medo do lado escuro é um fardo constante, 
Não julgo os outros, pois vejo meu próprio reflexo, 
E em cada sombra, um fragmento de mim mesma.

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