Escrever poemas é o desabafo da minha alma inquieta,
Cada verso, um sussurro de pensamentos fragmentados,
Uma terapia para a mente perturbada que não descansa,
Numa dança entre a lucidez e o caos.Minhas palavras flutuam em uma maré de emoções,
Doce e amarga, calma e tempestade,
Um reflexo da bipolaridade que me consome,
Variando de temas como as estações do ano.Em um momento, escrevo sobre o amor que anseio,
No próximo, a dor que me rasga por dentro,
A incerteza de quem sou e o que desejo,
Tudo transborda em tinta, em papel, em desespero.Exploro estilos como um viajante perdido,
Versos livres que se entrelaçam em minha mente,
Rimas que ecoam como canções esquecidas,
Procurando sentido no caos da existência.Cada poema é uma parte de mim que se revela,
Uma tentativa de entender e ser entendida,
De dar voz ao silêncio que grita em meu peito,
De encontrar paz em meio à tormenta.A escrita é minha âncora e meu voo,
Me prende ao chão e me eleva aos céus,
É um grito de liberdade e um suspiro de alívio,
A única constante em minha vida de incertezas.Neste papel, despejo minhas lágrimas e risos,
Minha confusão e clareza, minhas sombras e luz,
E ao final de cada poema, encontro um pouco de mim,
Perdida e encontrada, na infinita busca por paz.