Solidão

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Na quietude do meu canto, 
onde o mundo se dissolve, 
encontro a paz que não é barulho, 
mas o sussurro suave de um pensamento profundo.

O silêncio é meu refúgio, 
um lago sereno onde a mente repousa. 
Não é a solidão que assombra, 
mas o espaço para ouvir o eco da própria alma.

Cada instante de solidão é um livro aberto, 
páginas brancas preenchidas com introspecção. 
Acompanhada por pensamentos que dançam suavemente, 
como folhas ao vento em um bosque tranquilo.

Aqui, a companhia é a reflexão, 
um diálogo interno onde cada palavra é uma descoberta. 
Não há pressa, não há julgamento, 
apenas o tempo fluindo com o ritmo da serenidade.

Em meio a essas horas solitárias, 
descubro uma conexão mais profunda com meu ser. 
A solitude é um campo fértil, 
onde crescem as sementes da compreensão e da paz.

Na companhia de outros, encontro ruído, 
um frenesi que às vezes me desconcerta. 
Mas na solidão, sou acolhida por uma calma intensa, 
um espaço onde o ser encontra seu verdadeiro eu.

O peso da presença alheia é leve, 
mas o peso da própria verdade é profundo. 
Aqui, eu me descubro sem distrações, 
navegando pelas águas tranquilas de minha essência.

O oásis da solidão não é um deserto, 
mas um lugar onde a alma respira livremente. 
Cada momento sozinha é um presente, 
uma chance de me encontrar e me entender.

No silêncio, a paz é palpável, 
como o aroma de um jardim secreto. 
Aqui, a solidão se transforma em um abraço, 
um espaço onde eu posso simplesmente ser.

Ser sozinha não é um castigo, 
mas uma oportunidade de uma intimidade genuína. 
A solidão, em sua essência, é uma amiga silenciosa, 
que oferece o presente mais precioso: a compreensão interna.

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