Balada do Amor Imaginado

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Na multidão apressada, 
Ela o via passar, 
Com olhar distante, 
Que a fazia sonhar.

Imaginava conversas, 
Risos à beira do mar, 
Um amor que em versos, 
Não podia alcançar.

Cada encontro casual, 
Era um suspiro contido, 
Ela sabia, afinal, 
Era um sonho perdido.

Nos sonhos, ele a abraçava, 
Com ternura e emoção, 
Mas ao acordar, restava, 
A fria realidade em vão.

Sentia o coração apertado, 
Por um amor não correspondido, 
Ele, sempre tão ocupado, 
Com seu mundo desconhecido.

O tempo passava lento, 
E ela continuava a esperar, 
Por um olhar, um momento, 
Que não iria chegar.

Em cada esquina, uma saudade, 
De um futuro imaginado, 
Ele era a realidade, 
De um sonho mal interpretado.

Ela seguia em silêncio, 
Com seu amor a devaneio, 
De uma vida em descompasso, 
Que nunca seria um enleio.

E assim, a jovem sonhava, 
Com o rapaz de olhar ausente, 
Em sua mente ele ficava, 
Como um amor permanente.

Minha Coleção de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora