Meus pensamentos fluem, contínuos, sem fim.
São um reflexo profundo do que sou.
Meus dias são um espelho desse fluxo constante.
A introspecção é minha essência, meu ser.
As pessoas ao redor não compreendem a verdade.
Pensam que é algo que posso simplesmente mudar.
Mas não é algo que se altera com um desejo. Nasci assim, com esse olhar para dentro.
É um jeito de viver que molda meu dia a dia.
Cada interação é uma dança com a incompreensão.
Não é que eu não queira estar com os outros, É que a minha forma de ser é outra realidade.
Não é falta de vontade, é simplesmente ser.
O que eu sou não pode ser desfeito ou refeito.
Cada palavra dita, cada gesto, é interpretado
A partir de uma perspectiva que não a minha.
Tento me conectar, mas a diferença é evidente.
O meu olhar interno é uma lente única.
As pessoas veem apenas uma parte da superfície.
Aprofundar-se é um desafio para elas.
A convivência torna-se um exercício de paciência.
Explicar-me é como falar uma língua estrangeira.
As palavras parecem não capturar a profundidade.
É uma batalha entre ser e ser entendido.
Não se trata de rejeitar a convivência,
Mas de aceitar que minha essência é diferente.
A introspecção é minha companheira constante,
E nela, eu encontro tanto conforto quanto desafio.
Às vezes, sinto-me isolada nesse mar de mal-entendidos.
Mas em minha introspecção, há um lar,
Um lugar onde eu sou quem realmente sou.
Onde a compreensão não é uma exigência, mas uma esperança.
É um caminho que trilho com um coração aberto,
Aceitando que o que sou é o que sempre serei.
Em cada encontro, em cada dia,
Vivo a verdade de minha introspecção profunda.
