Nas manhãs silenciosas, vejo o mundo passar,
Cada raio de sol parece distante,
A luz não aquece, não traz alegria,
Minha alma está presa em um ciclo constante.
Os dias se alongam, sem propósito, sem cor,
Um suspiro se perde no vento frio,
A melancolia me abraça, me envolve,
E me afunda em um mar de vazio.
Caminho pelas ruas como uma sombra,
Os sorrisos ao redor são apenas miragens,
Em meu peito, um peso que não se move,
Uma tristeza que sussurra suas mensagens.
As noites são longas, sem consolo,
A lua é uma testemunha silenciosa,
Meus pensamentos são nuvens escuras,
Minhas emoções, uma tempestade impiedosa.
Busco nas estrelas um pouco de paz,
Mas elas também parecem distantes,
Cada sonho é um espelho quebrado,
Refletindo fragmentos de esperanças minguantes.
Em cada lágrima, um grito não ouvido,
Em cada sorriso, uma máscara que cai,
Sou um ser de melancolia profunda,
Perdida em um mundo que não me atrai.
Ainda assim, caminho, um passo de cada vez,
Carregando essa tristeza como uma segunda pele, uma ameaça
Esperando que, um dia, a luz brilhe,
E a melancolia em mim, finalmente, se desfaça.
