Cada movimento é uma batalha,
Um esforço monumental para simplesmente existir,
O mundo se estende ao meu redor,
Mas eu estou aqui, parada, imersa na inércia.
O simples ato de respirar parece sobrecarregar,
Cada inspiração é um peso, uma carga insuportável,
E o exalar é um alívio passageiro,
Uma pequena pausa na maratona do cansaço.
Os dias passam, um após o outro,
Mas eu não consigo encontrar a energia
Para sair do leito, para dar um passo,
Cada ação é uma montanha a escalar.
As tarefas mais simples tornam-se colossais,
Como se cada ato exigisse um esforço hercúleo,
Levantar um braço, abrir os olhos,
É como atravessar um deserto de areia pesada.
O tempo se arrasta em uma preguiça espessa,
E cada segundo se torna um lembrete cruel
Do quanto é difícil simplesmente ser,
Sem motivação, sem desejo de mudança.
A mente e o corpo parecem estar em desacordo,
A vontade de agir esvaiu-se como neblina,
E o cansaço é um velho companheiro permanente,
A sombra que se estende sobre cada esforço.
Os sonhos e as aspirações se tornam nebulosos,
Lembranças distantes de mim mais ativa,
E agora, estou presa em um ciclo de estagnação,
Uma prisão sem barras, mas com cadeias invisíveis.
Cada pensamento é um esforço,
Cada plano uma tarefa impossível,
E o desejo de simplesmente permanecer imóvel
É uma constante no meio da vida em movimento.
O mundo continua lá fora, vibrante e pulsante,
Mas eu estou aqui, paralisada pela inércia,
Tentando encontrar um ponto de partida,
Um pequeno impulso que possa romper o silêncio.
Mas a falta de vontade é um peso que puxa,
E o desejo de mudança se dissolve na indiferença,
Cada momento de inatividade é uma batalha,
E eu, exausta, continuo a lutar contra o vazio.
