Entre o Sono e a Inspiração

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A insônia me abraça com um frio cortante, 
Enquanto a madrugada dança em silêncio profundo, 
Ideias emergem como estrelas em um vasto céu, 
Numa tempestade de pensamentos que não encontram descanso.

Quando o sono começa a me envolver, 
As palavras fluem, dançando em minha mente inquieta, 
Histórias e versos se entrelaçam na escuridão, 
Como sonhos que se dissolvem com o alvorecer.

A mente está viva enquanto o corpo implora por descanso, 
As ideias são flechas disparadas da penumbra, 
Mas o desejo de repousar é uma chama que não se apaga, 
Encontro-me presa entre dois mundos: o da criação e o da serenidade.

O caderno ao meu lado espera em silêncio, 
Uma testemunha do conflito que se desenrola na madrugada, 
Cada frase que não se escreve é um suspiro contido, 
Cada página em branco, uma promessa adiada.

Luto contra a insônia, mas a inspiração me seduz, 
Numa batalha entre o desejo de descansar e a urgência de criar, 
O cansaço se mistura com a empolgação, 
E o desejo de repouso é uma sombra insistente.

O relógio avança, os minutos se tornam horas, 
E eu sigo escrevendo, mesmo quando o sono me chama, 
Buscando um equilíbrio entre o repouso e a paixão, 
Entre o desejo de sonhar e o desejo de criar.

No final, o que resta é uma mente exausta, 
Com páginas cheias de pensamentos e sonhos não realizados, 
E a esperança de que, em algum momento, 
O equilíbrio entre o sono e a inspiração finalmente se encontrará.

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