Silêncio do Fim

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A morte chega, silenciosa e fria, 
Como um sussurro no vento, 
Um fim inevitável, 
Que todos enfrentam.

Não pede licença, 
Nem avisa sua vinda. 
Apenas aparece, 
Um corte súbito na linha da vida.

Os vivos choram, 
Sentem a perda, 
Mas a morte, 
Indiferente, segue seu caminho.

É um portal, 
Um mistério insondável, 
Onde o conhecido se dissolve, 
E o desconhecido toma forma.

Há medo, sim, 
E um luto profundo, 
Mas também há aceitação, 
E às vezes, uma estranha paz.

A morte é mudança, 
Transformação definitiva. 
O fim de uma jornada, 
E talvez, o começo de outra.

Na sua presença, 
Tudo se cala, 
E a verdade nua se revela, 
Somos pó e ao pó retornamos.

E no silêncio do fim, 
Encontramos o eco de nossas vidas, 
Memórias que persistem, 
Amor que nunca se apaga.

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