O relógio marca o fim, zero horas chegam
Mas as sombras persistem, a dor não se apaga
O dia recomeça, mas nada muda
As esperanças despedaçadas, a luz que se apagaA noite traz a promessa de um novo começo
Mas é um ciclo vicioso, o mesmo velho enredo
O coração pesa, a alma clama por paz
Mas as trevas não cedem, o desespero é tenazCada batida do relógio ecoa vazia
Como um lembrete cruel de que nada se desfaz
O tempo passa, mas a dor fica
Um eterno retorno ao mesmo triste caisA meia-noite chega, como sempre acontece
Com a promessa ilusória de um recomeço
Mas as lágrimas derramadas não se esquecem
E o ciclo da tristeza se mantém perpétuoO amanhecer traz luz, mas não esperança
A sombra do passado não se dissipa
A vida segue, uma constante balança
Entre a dor persistente e a alegria que se eclipsaE assim, à meia-noite, o mundo segura a respiração
Mas o alívio nunca vem, a dor é persistente
O dia se repete, uma eterna canção
De desesperança e tristeza onipresente.