A cada amanhecer, uma nova batalha,
O sol brilha, e por um instante, tudo parece possível,
Mas logo, as sombras se estendem,
E o dia se torna uma luta constante,
Entre a esperança que aparece como um fio de luz,
E a escuridão que se espalha como uma nuvem pesada.
Os momentos de clareza são fugazes,
Como estrelas que piscam no crepúsculo,
E eu me sinto empurrada e puxada,
Por correntes invisíveis de alegria e tristeza,
Onde cada passo é uma dança entre extremos,
E cada sorriso é seguido por uma sombra.
As horas boas são breves,
E a maioria do tempo, a tristeza parece reinar,
Como uma neblina que encobre a paisagem,
Enquanto a alegria luta para emergir,
Como um sol tentando atravessar nuvens densas,
Em um céu que nunca parece totalmente limpo.
Vivo nesse fluxo contínuo, nesse turbilhão,
Onde o bem e o mal se chocam incessantemente,
E a bipolaridade é uma constante,
Uma maré que sobe e desce, sem aviso,
Onde a felicidade é uma brisa passageira,
E a tristeza é uma correnteza persistente.
Os altos são como o pico de uma montanha,
Brilhantes e cheios de promessas,
Mas os baixos são profundos e sombrios,
Cavernas onde a luz mal alcança,
E eu navego entre esses extremos,
Com o coração batendo rápido, sem descanso.
A cada momento de alegria, uma pergunta persiste,
Se será duradoura ou se desaparecerá,
E a tristeza se infiltra novamente,
Como uma maré que não cessa,
E eu me encontro em um ciclo interminável,
Onde a paz é uma miragem e o conflito é a norma.
Entre o brilho e a escuridão,
Entre a leveza e o peso,
Entre o desejo de ser feliz e a realidade que puxa para baixo,
Como um jogo incessante de luz e sombra.
No fluxo contínuo da minha existência,
Cada dia é um novo embate,
Onde o bom e o ruim se entrelaçam,
E eu sigo adiante, tentando encontrar equilíbrio,
Mesmo quando a estabilidade parece um sonho distante,
E o conflito é a única certeza que eu conheço.