A flor de cerejeira floresce,
Um delicado suspiro da natureza,
Sua beleza é um brilho momentâneo,
Um espetáculo de vida na primavera.Cada pétala é uma promessa,
Uma dança de cor e fragilidade,
Ela desabrocha plena,
Mas seu tempo é curto, finito.Assim é a morte,
Uma presença inevitável,
Uma sombra constante,
Que se aproxima lentamente.A flor de cerejeira cai,
Seu ciclo completo em uma breve existência,
Como a vida que se apaga,
Deixando apenas memórias efêmeras.Ambas são parte do todo,
A flor e a morte,
Lembrando-nos da transitoriedade,
Da fragilidade da existência.Na queda da flor, há beleza,
Na chegada da morte, há silêncio,
Ambas tocam o solo,
Fundem-se com o infinito.A flor de cerejeira, em sua breve glória,
E a morte, em sua eterna constância,
Ambas nos convidam a contemplar,
A apreciar o momento, a aceitar o fim.O ciclo continua, imutável,
A flor voltará a florescer,
Mas a morte, uma só vez,
Deixará sua marca para sempre.Entre a vida e a morte,
Entre a flor e sua queda,
Encontramos a essência,
Da beleza, da transitoriedade, da verdade.