Vazia

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Na cidade, onde as luzes piscam e morrem, 
Ela caminha por ruas escuras e desertas, 
O frio de agosto abraça sua pele pálida, 
E o vento carrega murmúrios de histórias esquecidas.

Há uma tristeza antiga em seus olhos, 
Marcas de uma vida que nunca foi gentil, 
Cada passo que dá é um eco do passado, 
E o destino parece espreitá-la em cada esquina.

O tempo a desgastou, lenta e cruelmente, 
Como a chuva que corrói o ferro, 
Ela carrega cicatrizes que ninguém vê, 
Cicatrizes que a lembram de como chegou aqui.

Ele surgiu como uma promessa vazia, 
Um brilho fugaz em meio à escuridão, 
Mas as promessas nunca foram feitas para durar, 
E o destino tinha outros planos para os dois.

Agora, ela vaga sem rumo, 
Presa em um ciclo que não pode quebrar, 
Tentando encontrar sentido em um mundo, 
Onde a esperança é apenas uma palavra esquecida.

Os dias passam, cinzentos e sem fim, 
E o destino, como uma sombra constante, 
Segue cada movimento, cada suspiro, 
Guiando-a para o inevitável desfecho.

Nada muda, tudo é silêncio e dor, 
E o destino, com seu toque implacável, 
A leva cada vez mais fundo, 
Para um abismo que ela não pode evitar.

Minha Coleção de PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora